Guillermo Stábile (1930) – 8 gols
Seleção: Argentina
Clube da época: Huracán (ARG)
Na época da primeira Copa do Mundo já era considerado um dos principais nomes da liga profissional da Argentina, principalmente sendo decisivo nos títulos do Huracán nos anos 20.
Na Copa, ajudou a Seleção argentina a chegar até a final com seus 8 gols. Após esse ótimo desempenho, transferiu-se para o futebol Italiano.
Oldrich Nejedly (1934) – 5 gols
Seleção: Tchecoslováquia
Clube da época: Rakoviník (TCH)
Chegou a Copa de 1934 com uma das estrelas desse mundial. Sua equipe fez uma belíssima campanha, chegando até a final, entretanto não foi capaz de superar a Azurra do craque Giuseppe Meazza.
A FIFA só considerou sua artilharia isolada em 2006, pois a entidade só creditava quatro gols ao tcheco, o mesmo número de gols marcados pelo alemão Edmund Conen e o italiano Angelo Schiavio.
Leônidas (1938) – 7 gols
Seleção: BRASIL
Clube da época: Flamengo (BRA)
Até hoje é considerado um dos mais importantes jogadores do século XX. Com passagens por grandes clubes brasileiros como Vasco da Gama, Botafogo, Flamengo e São Paulo, Leônidas teve como primeira grande competição pela seleção brasileira a Copa do Mundo de 1934, na qual o Brasil fez uma péssima campanha.
Entretanto, em 1938 ajudou a nossa seleção a conquistar a sua melhor participação no torneio até então (terceira posição), marcando 8 gols e consequentemente sendo escolhido o melhor jogador da competição.
Ademir de Menezes (1950) – 8 gols
Seleção: BRASIL
Clube da época: Vasco da Gama (BRA)
Ídolo do Vasco onde jogou por 8 anos, Ademir estreou na Seleção em 1945 e antes da Copa do Mundo jogou Copa América, Copa Rocca, Copa Rio Branco, Copa Oswaldo Cruz e Torneio Pan-Americano.
Em 1950, mesmo participando do Macaranaço, Queixada (seu apelido) fez uma ótima apresentação no torneio, onde marcou 8 gols e tornou- se artilheiro isolado, 3 gols a frente do uruguaio Oscar Miguez.
Sandor Kocsis (1954) – 11 gols
Seleção: Hungria
Clube da época: Honvéd (HUN)
Sandor Kocsis participou de uma das melhores seleções do mundo, a Hungria de 1954. Mesmo sem levar o título, esse atacante de extrema habilidade e ótimo chute, tem até hoje uma das melhores médias de gols em Copas do Mundo, 2,2 por jogo.
Também detém o recorde de ser o segundo jogador com mais gols em uma única edição de Copa do Mundo, ficando atrás apenas do francês Just Fontaine em 1958.
Just Fontaine (1958) – 13 gols
Seleção: França
Clube da época: Stade de Reims (FRA)
Nascido no Protetorado Francês do Marrocos (colônia da França), Just Fontaine era um atacante muito veloz e um excelente goleador. Chegou a Seleção francesa aos 20 anos e lá conseguiu números impressionantes.
Para a Copa de 1958, Fontaine não jogou as eliminatórias, mas foi convocado para o mundial. Na oportunidade, entrou para história como o jogador que mais marcou gols em uma única edição de Copa do Mundo, 13 gols na campanha que levou a França a terceira colocação.
Florian Albert, Valentin Ivanov, Garrincha, Drazen Jerkovic e Vavá – (1962) – 4 gols
Seleção: Florian Albert (Hungria)
Valentin Ivanov (URSS)
Drazen Jerkovic (Iugoslávia)
Garrincha e Vavá (BRASIL)
Clube da época: Florian Albert – Ferencváros (HUN)
Valentin Ivanov – Torpedo Moscou (URSS)
Drazen Jerkovic – Dínamo Zagreb (CRO)
Garrincha – Botafogo (BRA)
Vavá – Palmeiras (BRA)
A Copa do Mundo de 1962 foi a primeira a não ter um artilheiro isolado.
- Florian Albert além de seus gols, foi o mais jovem jogador a ser escalado para a seleção dos melhores daquele torneio.
- Já Valentin Ivanov não foi não longe com sua Seleção, foi eliminado nas quartas de final.
- O iugoslavo Drazen Jerkovic conseguiu a quarta colocação, perdendo a decisão do terceiro lugar para os donos da casa, o Chile.
- Destaque para os brasileiros Garrincha e Vavá que ajudaram o Brasil com seus gols a se tornar bi-campeão mundial.
Obs.: Alguns colocam na lista de artilheiros dessa edição o chileno Leonel Sanchez, porém no site da FIFA estão computados apenas 3 gols desse jogador.
Eusébio (1966) – 9 gols
Seleção: Portugal
Clube da época: Benfica (POR)
Simplesmente um dos melhores jogadores de todos os tempos, assim é denominado Eusébio da Silva Ferreira, o Pantera Negra, que ganhou destaque para o mundo por sua extrema facilidade de jogar futebol.
Na Copa de 1966, ajudou Portugal a bater alguns adversários como Coréia do Norte (a grande surpresa do torneio), Brasil e Hungria. Caiu apenas nas semifinais para a Inglaterra, encerrando sua trajetória do torneio com 9 gols em 6 partidas.
Gerd Müller (1970) – 10 gols
Seleção: Alemanha
Clube da época: Bayern Munique (ALE)
Um jogador quase completo, de um chute preciso e de dribles curtos e eficientes, além de ser um goleador nato, esse era Gerd Müller.
Artilheiro isolado em 1970, no Mundial do México, Muller é o terceiro jogador que mais marcou em uma única Copa, somente atrás do francês Just Fontaine (13 gols em 1958) e do húngaro Sándor Kocsis (11 em 1954). Por muito tempo segurou o recorde de ser o maior artilheiro das Copas, com 14 (Em 1974, Geed Muller fez mais 4 gols, quando foi campeão).
Grzegorz Lato (1974) – 7 gols
Seleção: Polônia
Clube da época: Stal Mielec (POL)
Jogou grande parte de sua carreira no Stal Mielec (POL) e até hoje é dono de um recorde: o jogador mais convocado para seleção polonesa (100 convocações) além de ser o segundo maior goleador (45 gols).
Em 1974, participou de umas das melhores campanhas do futebol polonês em Copas do mundo, ficando na terceira colocação, vencendo o Brasil na decisão por 1 a 0, com gol de Lato.
Mario Kempes (1978) – 6 gols
Seleção: Argentina
Clube da época: Valencia (ESP)
Mario Kempes estreou pela seleção argentina em 1973, ainda jogando pelo modesto Instituto de Córdoba. Foi para a Copa de 1974, porém fez uma péssima apresentação.
Quatro anos mais tarde, o jovem cabeludo deu a volta por cima e ganhou destaque na segunda fase do torneio. Como era o único jogador de sua seleção a jogar no exterior, chamou a responsabilidade em jogos decisivos e assim conseguiu junto com seus companheiros o primeiro titulo mundial para a Argentina.
Paolo Rossi (1982) – 6 gols
Seleção: Itália
Clube da época: Juventus (ITA)
Paolo Rossi foi uma aposta do então treinador italiano Enzo Beazort para a Copa de 1982, pois o atacante havia recebido uma suspensão de 3 anos (depois reduzida para dois) devido a um escândalo no futebol italiano chamado de Totonero.
Com apenas 1 mês de retorno ao futebol, Rossi consagrou-se o artilheiro da Copa, ajudou a equipe a conquistar o titulo mundial e de quebra se tornou um dos maiores carrascos da Seleção Brasileira ao fazer 3 gols na vitória por 3 a 2 no jogo que classificou a Azurra para a Semifinal.
Gary Lineker (1986) – 6 gols
Seleção: Inglaterra
Clube da época: Everton (ING)
Conhecido por ser um símbolo de fair-play, Gary Lineker até hoje é considerado ídolo em algumas equipes inglesas por onde passou como Leicester City, Tottenham Hotspur e Everton, além de ter marcado história na seleção inglesa como um dos maiores artilheiros da história.
Na Copa de 1986, o English Team não começou bem, porém com os gols de Lineker, conseguiu chegar até as quartas de final.
Salvatore Schillaci (1990) – 6 gols
Seleção: Itália
Clube da época: Juventus (ITA)
Salvatore Schillaci ganhou fama internacional na Copa do Mundo de 1990 quando saiu da reserva da Azurra para se tornar artilheiro da Competição com 6 gols.
Sua trajetória na Seleção italiana foi bem curta, durou um pouco mais de um ano, porém até hoje é lembrando em seu país natal pelo seu feito de 1990.
Oleg Salenko e Hristo Stoichkov (1994) – 6 gols
Seleção: Oleg Salenko (Rússia)
Hristo Stoichkov (Bulgária)
Clube da época: Oleg Salenko – Logroñés (ESP)
Hristo Stoichkov – Barcelona (ESP)
Oleg Salenko foi o grande destaque da Seleção russa em 1994, mesmo com a equipe não passando a primeira fase. Até hoje, assegura o recorde ser o jogador com mais gols em uma única partida de copa do Mundo, nos 6 a 1 contra Camarões.
Já Stoichkov é um dos maiores jogadores da história do futebol Búlgaro, escrevendo seu nome em alguns times como CSKA Sófia e Barcelona. Na Copa de 1994, conseguiu orquestrar seus companheiros em uma linda campanha que levou a sua seleção a terceira posição do torneio, maior feito do país em copas do Mundo.
Davor Suker (1998) – 6 gols
Seleção: Croácia
Clube da época: Real Madrid (ESP)
Na Copa do Mundo de 1998, Davor Suker era a esperança croata para a competição. Com o surpreendente terceiro lugar da Croácia e a artilharia do torneio, Suker foi indicado para o prêmio de melhor jogador do mundo pela FIFA em 1998. Ficou com terceiro lugar e assim se tornou um herói nacional.
Ronaldo (2002) – 8 gols
Seleção: BRASIL
Clube da época: Internazionale (ITA)
Ronaldo é simplesmente o maior artilheiro da história das Copas do Mundo com 15 gols, além de ter sido um dos maiores atacantes da história do futebol mundial.
Em 2002, após uma lesão séria que quase o fez abandonar a carreira, Ronaldo ganhou a confiança de Felipão para a disputa do mundial. Mesmo com uma cicatriz no joelho direito, o fenômeno deu a volta por cima com 8 gols que ajudaram a Seleção Brasileira na conquista do Penta Campeonato Mundial.
Miroslav Klose (2006) – 5 gols
Seleção: Alemanha
Clube da época: Werder Bremen (ALE)
Klose é um dos poloneses naturalizados que jogam na seleção alemã. Presente na seleção desde 2001, esse atacante é o segundo maior artilheiro de Copas do Mundo, com um a menos que Ronaldo.
Com três copas do mundo no currículo, o hoje veterano atacante tentará em 2014 superar o marca do brasileiro.
Thomas Müller (2010) – 5 gols
Seleção: Alemanha
Clube da época: Bayern de Munique (ALE)
Logo em sua primeira temporada como profissional em 2009, Thomas Müller foi eleito o melhor jogador do campeonato alemão. Em 2010 e com apenas 20 anos entrou para lista de convocados para Copa do Mundo de 2010 e não desperdiçou a oportunidade. Fez uma ótima aparição, onde sagrou- se artilheiro com 5 gols e ainda levou para casa o premio de Melhor Jogador Jovem da Copa do Mundo FIFA 2010.
Com o feito, a mídia internacional tem comparado o futebol desse jovem promissor ao de outro artilheiro alemão: Gerd Müller.
Ranking de artilheiros por país
BRASIL – 5 vezes
Alemanha – 3 vezes
Hungria – 2 vezes
Itália – 2 vezes
Argentina – 2 vezes
Tchecoslováquia – 1 vez
França – 1 vez
União Soviética – 1 vez
Iugoslávia – 1 vez
Portugal – 1 vez
Polônia – 1 vez
Inglaterra – 1 vez
Rússia – 1 vez
Bulgária – 1 vez
Croácia – 1 vez