Classificados de empregos

quinta-feira, 27 de junho de 2024

Eliana confirma sua ida para a rede Globo

 Após a apresentadora Eliana anunciar sua saída do SBT após quase 15 anos na emissora. Segundo a nota oficial divulgada, a decisão foi tomada de forma mútua e amigável, com Eliana buscando novos desafios profissionais. Ela continuará sendo madrinha do Teleton e voltará ao SBT para apresentar o programa de arrecadação para a AACD.


Eliana confirmou que está se transferindo para a Globo. Ela expressou sua gratidão pelo apoio recebido e se mostrou animada com os novos desafios que enfrentará na nova emissora. A mudança marca o início de uma nova fase em sua carreira, após uma trajetória de sucesso no SBT, onde comandou programas de grande audiência e impacto, incluindo o programa dominical "Eliana"





quarta-feira, 26 de junho de 2024

Xuxa de volta a rede Globo?

Quatorze anos após dizer "tchau tchau" pra TV Globo, a eterna rainha dos baixinhos, Xuxa Meneghel está de volta a emissora da família Marinho. Xuxa ganhou um quadro fixo no Fantástico. Segundo o @sitef5, a atração girará em torno da adoção de animais domésticos e deve ser lançada ainda em 2024. No quadro, a apresentadora vai em busca de pessoas interessadas em adotar um bichinho de estimação que está sem família, e tenta encontrar o "match perfeito".




A triste história de Arsinoe IV a irmã de Cleópatra

 Muito se fala sobre Cleópatra, a última Rainha do Egito, mas pouco se fala sobre sua irmã, Arsinoe IV. Esta figura histórica, nascida entre 68 e 63 a.C., foi a quarta de seis filhos e a filha mais nova de Ptolomeu XII Auletes. Apesar de partilhar laços de sangue com Cleópatra, sua vida foi marcada por conflitos e tragédias que a distanciaram da famosa irmã.

As famílias Ptolemaicas, conhecidas por sua complexa rede de intrigas e lutas pelo poder, foram o palco do drama de Arsinoe. Quando Ptolomeu XII morreu em 51 a.C., deixou seus filhos mais velhos, Ptolomeu e Cleópatra, como governantes conjuntos do Egito. No entanto, logo Ptolomeu derrubou Cleópatra, forçando-a a fugir de Alexandria. Neste contexto de desordem e ambição, Arsinoe emergiu como uma figura chave na luta pelo poder.

A chegada de Júlio César a Alexandria em 48 a.C. marcou um ponto de viragem na vida de Arsinoe. Após a execução de Pompeu, César aliou-se a Cleópatra. Em resposta, Arsinoe escapou da capital com seu mentor, o eunuco Ganímedes, e assumiu o comando do exército egípcio, proclamando-se Rainha como Arsinoe IV. Sob sua liderança, os egípcios tiveram algum sucesso contra os romanos, mas finalmente foi traída e entregue a César.

O destino de Arsinoe tomou uma reviravolta dramática quando foi levada para Roma como prisioneira de guerra. Em 46 a.C., ela foi forçada a desfilar no triunfo de César, acorrentada e apresentada como um troféu. Este ato de humilhação não só a afetou profundamente, mas também enfureceu muitos romanos, que se compadeceram pela princesa, sendo um dos grandes gatilhos para o assassinato de César.

Posteriormente, Arsinoe foi exilada para o Templo de Artemis em Éfeso, Anatólia Romana. Lá viveu por alguns anos, sempre vigilante dos movimentos de sua irmã Cleópatra, que a percebia como uma ameaça ao seu poder. Em 41 a.C., por instigação de Cleópatra, Arsinoe foi executada nas escadaria do templo. Seu assassinato foi um escândalo, violando o sagrado direito de asilo e gerando uma profunda comoção em Roma.




terça-feira, 25 de junho de 2024

Saiba tudo sobre a curva do esquecimento descoberta por Hermann Ebbinghaus, e saiba como tratar utilizando o Microlearning

Hermann Ebbinghaus e a Curva do Esquecimento


Biografia de Hermann Ebbinghaus


Hermann Ebbinghaus (1850-1909) foi um psicólogo alemão pioneiro no estudo experimental da memória. Ele nasceu em Barmen, Alemanha, e estudou na Universidade de Bonn, onde inicialmente se interessou por filosofia. Após obter seu doutorado em 1873, Ebbinghaus dedicou-se ao estudo da memória, influenciado pelas ideias de Fechner e a psicofísica.


Ebbinghaus é mais conhecido por seu trabalho pioneiro sobre a memória e a curva do esquecimento, publicado em seu livro "Über das Gedächtnis" (Sobre a Memória) em 1885. Ele usou a repetição e a memorização de sílabas sem sentido (como "DAX" e "BOK") para investigar como as informações são perdidas ao longo do tempo. Seus experimentos rigorosos estabeleceram fundamentos importantes para a psicologia experimental e a ciência cognitiva.


Ebbinghaus também fez contribuições significativas à psicologia educacional e desenvolveu métodos e técnicas experimentais que são usados até hoje. Ele lecionou em diversas universidades alemãs, incluindo a Universidade de Berlim, e fundou a primeira revista científica dedicada à psicologia experimental, "Zeitschrift für Psychologie und Physiologie der Sinnesorgane".


A Curva do Esquecimento


A curva do esquecimento, descoberta por Hermann Ebbinghaus, descreve o declínio da retenção de informações ao longo do tempo. Seus principais aspectos são:


1. **Decaimento Exponencial**: Ebbinghaus descobriu que a memória decai de maneira exponencial, ou seja, a maior parte da informação é esquecida logo após a aprendizagem, e o ritmo de esquecimento diminui com o tempo.

2. **Primeiras Horas Críticas**: A maior perda de informação ocorre nas primeiras horas após a aprendizagem.

3. **Repetição Espaçada**: A revisão periódica e espaçada do material pode retardar significativamente o esquecimento.


Ebbinghaus realizou experimentos com sílabas sem sentido para eliminar a influência de significados e contextos, focando na capacidade de memorização pura. Ele quantificou a taxa de esquecimento ao medir a quantidade de informação retida após diversos intervalos de tempo, resultando na clássica curva do esquecimento.


Microlearning como Solução para a Curva do Esquecimento


Microlearning é uma abordagem educacional que envolve a entrega de conteúdos em pequenos pedaços, com foco em objetivos específicos e tempos curtos de aprendizagem. Essa metodologia pode ser altamente eficaz na superação da curva do esquecimento por várias razões:


1. **Sessões Curta e Frequentes**: Microlearning promove sessões de aprendizado curtas e frequentes, que são mais eficazes para a retenção da memória do que longas sessões de estudo.

2. **Repetição Espaçada**: Ao incorporar a repetição espaçada, onde o conteúdo é revisado em intervalos regulares, microlearning ajuda a reforçar a memória e reduzir o esquecimento.

3. **Engajamento Aumentado**: O formato breve e focado do microlearning mantém os alunos mais engajados e menos propensos a se sentirem sobrecarregados.

4. **Flexibilidade**: Microlearning pode ser facilmente integrado em rotinas diárias, permitindo que os alunos revisem o material em momentos oportunos, como durante deslocamentos ou pausas curtas.

5. **Feedback Imediato**: Oferece oportunidades para feedback rápido e correções, ajudando os alunos a consolidar o aprendizado.


Implementação de Microlearning:

- **Módulos de Aprendizagem Curtos**: Criar conteúdos que possam ser consumidos em 5-10 minutos.

- **Revisões Regulares**: Estruturar o conteúdo para revisões periódicas, utilizando ferramentas como aplicativos de flashcards.

- **Interatividade**: Incorporar quizzes e atividades interativas para manter o engajamento e fornecer feedback imediato.

- **Acessibilidade**: Garantir que os materiais sejam acessíveis em múltiplas plataformas, permitindo o acesso fácil em qualquer lugar e a qualquer momento.


O microlearning, combinado com princípios de repetição espaçada, oferece uma estratégia poderosa para combater a curva do esquecimento, permitindo uma retenção de memória mais eficaz e duradoura.






O MITO DA CAVERNA DE PLATÃO

 


A alegoria do Mito da Caverna, apresentada por Platão em seu diálogo "República", é uma profunda reflexão sobre a condição humana e a busca pelo conhecimento.

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Vamos explorar esse mito de maneira mais abrangente, com um toque filosófico e contemporâneo.

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A Caverna e as Sombras 

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Imagine um grupo de prisioneiros acorrentados desde a infância em uma caverna.

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Eles só enxergam as sombras projetadas no fundo da caverna, sombras criadas por uma fogueira atrás deles.

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Essas sombras são tudo o que conhecem da realidade, uma realidade limitada e distorcida. 

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Essas sombras não são mentiras, mas representam apenas fragmentos minúsculos da verdade.

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Os prisioneiros, acomodados em sua ignorância, não questionam sua situação.

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Porém, Platão nos convida a pensar além: e se um desses prisioneiros se libertasse? 

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 A Jornada da Libertação 

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A libertação é um processo árduo.

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Deixar a caverna é doloroso, pois envolve confrontar o conforto da familiaridade com a dor da descoberta.

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A curiosidade e o desejo de conhecer impulsionam o prisioneiro para fora da escuridão.

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Ao ajustar sua visão à luz do sol, ele descobre a verdadeira fonte das sombras: os próprios objetos e, finalmente, a luz. 

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Essa transformação é uma metáfora para o despertar filosófico.

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O prisioneiro agora compreende a verdadeira natureza da realidade e jamais aceitaria retornar à ignorância da caverna.

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Ele encontrou a verdade e, com ela, uma nova forma de existência. 

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O Retorno à Caverna 

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No entanto, Platão nos diz que o prisioneiro deve retornar à caverna.

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Por quê? O retorno tem um profundo significado político e pedagógico. Aqueles que alcançaram o conhecimento têm a responsabilidade de compartilhar essa iluminação com os que ainda estão acorrentados.

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Eles devem mostrar que há uma realidade além das sombras, mesmo correndo o risco de serem incompreendidos ou rejeitados. 

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O retorno simboliza o compromisso do filósofo com a sociedade.

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Ele não busca apenas a iluminação para si, mas para todos.

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Ao retornar, ele traz consigo a esperança de que outros possam também se libertar e descobrir a verdade. 

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Reflexões Finais 

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A alegoria do Mito da Caverna nos desafia a questionar nossas próprias percepções e a buscar constantemente a verdade.

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Ela nos lembra da importância do conhecimento e da responsabilidade de compartilhá-lo.

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Sair da caverna é apenas o começo; a verdadeira transformação ocorre quando usamos nosso saber para iluminar o caminho dos outros. 




sábado, 22 de junho de 2024

A Fossa das Marianas

 @ciência 


A Fossa das Marianas, localizada no oeste do Oceano Pacífico, é a parte mais profunda dos oceanos do mundo. Atinge uma profundidade máxima conhecida de cerca de 36.070 pés (10.994 metros) em um ponto conhecido como Challenger Deep. A trincheira tem o nome das vizinhas Ilhas Marianas.


O recorde mundial para o mergulho tripulado mais profundo na Fossa das Marianas foi estabelecido por Victor Vescovo em 28 de abril de 2019. Vescovo desceu a uma profundidade de 35.853 pés (10.927 metros) em seu submersível DSV Limiting Factor, superando recordes anteriores e aprofundando nossa compreensão das condições extremas da trincheira e da vida marinha única.


Na fossa das Marianas há um incalculável número de espécimes vivos altamente desenvolvidos e adaptados à colossal pressão encontrada nessas profundidades. As filmagens do ROV de Ballard e Foster mudaram para sempre parte da história da evolução da vida no planeta e abriram um campo imenso para novas pesquisas.





A sabedoria de Charlie Chaplin

 Uma vez Charlie Chaplin contou uma piada na frente da plateia.

Todo mundo riu

E ele contou pela segunda vez, então só alguns riram.

Quando ele contou pela terceira vez, ninguém riu.

Depois disse palavras bonitas.

Se você não pode rir e rir da mesma piada, por que chora e chora da mesma dor e aflição?

Então aproveite cada momento da sua vida.


Charlie Chaplin partiu deixando um grande legado sem dizer uma palavra ou ferir os sentimentos de ninguém.


Lembramos dessas frases que tocam o coração.

1- Nada nessa vida é permanente, nem mesmo nossos problemas

2- Amo andar na chuva para que ninguém veja minhas lágrimas

3- O dia que você mais desperdiça na sua vida é o dia que você não ri.






Lista atualizada de todos os campeões da NBA

 Veja todos os campeões do maior campeonato de basquete do mundo, a NBA.





Machado de Assis

 Joaquim Maria Machado de Assis nasceu a 21 de junho de 1839, no Rio de Janeiro, Brasil.


“Descobri uma lei sublime, a lei da equivalência das janelas, e estabeleci que o modo de compensar uma janela fechada é abrir outra, a fim de que a moral possa arejar continuamente a consciência.”


- Machado de Assis, in ‘Memórias Póstumas de Brás Cubas’


É considerado um dos maiores nomes da literatura em língua portuguesa. O Prémio Machado de Assis, atribuído pela Academia Brasileira de Letras, é o maior prémio literário brasileiro.


Filho do pintor e dourador Francisco José de Assis e de Maria Leopoldina Machado de Assis, de origem açoriana, Machado de Assis foi jornalista, contista, cronista, romancista, poeta e teatrólogo. É o fundador da cadeira nº. 23 da Academia Brasileira de Letras, tendo ocupado a presidência da Academia por mais de dez anos, que passou a ser chamada também de Casa de Machado de Assis.


A obra de Machado de Assis é imensa – inclui mais de dez romances, duzentos contos, dez peças teatrais, cinco coletâneas de poemas e sonetos e mais de seiscentas crónicas - e abrange quase todos os géneros literários. Mas foi em 1881 que publicou o livro que daria uma nova direção à sua carreira literária, “Memórias Póstumas de Brás Cubas”, considerado o introdutor do Realismo no Brasil. Trata-se de uma obra de grande originalidade, em que um defunto narra a sua história do fim para o princípio. A dedicatória - "ao verme que primeiro roeu estas frias carnes do meu cadáver" -, prima pela ironia e anuncia um romance num estilo desconcertante.


Morreu na mesma cidade onde nasceu, o Rio de Janeiro, a 29 de setembro de 1908.


#CamõesIP #Efemérides

Domínio Público







Fiódor Dostoiévski (Crime e castigo)

 Crime e Castigo (em russo, Преступление и наказание) é um romance escrito por Fiódor Dostoiévski, publicado pela primeira vez em 1866. Esta obra é considerada uma das maiores realizações da literatura russa e mundial. 


Resumo da obra:


A história gira em torno de Rodion Românovitch Raskólnikov, um estudante empobrecido em São Petersburgo. Raskólnikov, um jovem inteligente mas desesperado, comete um assassinato brutal ao matar uma velha agiota, Aliona Ivanovna, com a intenção de roubar seu dinheiro. Ele acredita que, ao cometer este crime, ele pode usar o dinheiro para fazer o bem e superar sua pobreza. 


Porém, após o assassinato, ele é consumido por uma profunda culpa e angústia. A narrativa detalha a deterioração psicológica de Raskólnikov, enquanto ele lida com a perseguição de seus próprios pensamentos, a investigação policial conduzida pelo astuto Porfíri Pietróvitch, e os impactos de suas ações em sua família e amigos, incluindo sua mãe Pulkhéria Aleksandróvna e sua irmã Avdótia Românovna (Dúnia).


Temas principais:


1. Culpa e Redenção: O livro explora intensamente o tormento psicológico de Raskólnikov após o crime, destacando a luta entre sua tentativa de justificar seus atos e a inevitável culpa que sente.


2. Moralidade e Justiça: A obra questiona a moralidade dos atos humanos e a ideia de justiça. Raskólnikov tenta racionalizar seu crime como um meio para um fim maior, mas enfrenta a complexidade ética de suas ações.


3. Racionalismo vs. Espiritualidade: Dostoiévski contrapõe a frieza do racionalismo de Raskólnikov com a espiritualidade e a redenção, representadas por personagens como Sônia Marmeládova, que eventualmente ajuda Raskólnikov a buscar redenção.


Personagens principais:


- Rodion Românovitch Raskólnikov: O protagonista, cuja crise moral e psicológica é o foco central da narrativa.

- Sofia Semiónovna Marmeládova (Sônia): Uma jovem que se torna uma figura de redenção para Raskólnikov.

- Porfíri Pietróvitch: O investigador perspicaz que suspeita de Raskólnikov e manipula a situação para tentar fazer com que ele confesse.

- Aliona Ivanovna: A velha agiota cuja morte desencadeia os eventos da história.

- Avdótia Românovna (Dúnia): A irmã de Raskólnikov, cuja vida é também afetada pelos atos do irmão.


Importância literária:


"Crime e Castigo" é aclamado por sua exploração profunda da psicologia humana e da moralidade. Dostoiévski utiliza uma narrativa intensa e introspectiva para envolver o leitor na mente complexa de Raskólnikov, fazendo da obra um estudo atemporal sobre a natureza do crime e a busca por redenção.




O inventor da caneta

 “Em 1930, um inventor húngaro observou crianças brincando com bolinhas de gude em uma poça, notando que as bolas deixavam um rastro de água em seu caminho. Então surgiu a ideia: por que não usar uma ponta de metal em formato de bola para escrever? Assim nasceu a caneta.


László József Biro compartilhou sua ideia com seu irmão György, químico, e juntos começaram a pesquisar e experimentar para criar um novo tipo de caneta baseado neste conceito.


Finalmente encontraram a combinação perfeita: uma tinta viscosa e uma ponta com uma bolinha que girava livremente, evitando que a tinta secasse e controlando seu fluxo. Eles apresentaram sua invenção na Feira Internacional de Budapeste em 1931 e a patentearam em 1938, embora não tenham conseguido comercializá-la imediatamente.


Com o início da Segunda Guerra Mundial, os irmãos emigraram para a Argentina, onde fundaram uma empresa numa garagem. Embora inicialmente não tenham tido sucesso devido ao alto custo do produto, conseguiram um contrato com a Força Aérea Britânica, o que aumentou sua popularidade.


Em 1943, sua invenção foi alugada para Eversharp Faber, nos Estados Unidos, por US$ 2 milhões. Em 1950, Marcel Bich adquiriu os direitos e, por recomendação de um publicitário, retirou o "h" do sobrenome e fundou a empresa BICGroup. Nesse ano lançaram o primeiro Crystal BIC, um dos designs mais perfeitos já criados, do qual mais de 20 milhões de unidades são vendidas todos os dias em todo o mundo.


Desde 1953, mais de 100 bilhões de Crystal BICs foram fabricadas, tornando-a a caneta mais vendida de todos os tempos.”  il piacere la scoperta. 





MUITO ANTES DOS SUMÉRIOS


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Até cerca de vinte anos atrás, pensava-se que a “civilização” apareceu com os sumérios, há cerca de 7.000 anos. Então, na fronteira entre a Síria e a Turquia, foram descobertos Göbekli Tepe e assentamentos vizinhos. Tudo mudou desde então.

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Os vestígios mais antigos de Göbekli Tepe datam de pelo menos 12.000 anos. Mas alguns monólitos descobertos nas ruínas representam seres humanos vestidos apenas com tangas. Mas, há 12 mil anos, estávamos no meio do Dryas Jovem (uma miniera glacial). Portanto, é impossível que as pessoas andem usando apenas tanga. Para poder andar vestido assim, a temperatura tinha que estar amena. Mas o último período "ameno" antes do Dryas Jovem terminou por volta de 110.000 aC, quando começou a última era glacial. Portanto, pelo menos partes de Göbekli Tepe poderiam remontar a este período antigo.

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Em Göbekli Tepe foram esculpidos ideogramas, ou seja, esculturas que não representam nem animais nem coisas, mas conceitos abstratos. Eles podem representar o exemplo mais antigo de escrita humana, antecedendo a dos sumérios em pelo menos 5.000 anos. Os edifícios de Göbekli Tepe não são feitos de madeira ou palha, mas sim de calcário. Alguns pilares pesam quase 20 toneladas. O povo de Göbekli Tepe conseguiu construir casas e aldeias de pedra milhares de anos antes dos sumérios.

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Numa laje de pedra chamada "estela do guindaste", os sábios de Göbekli Tepe narram um encontro entre eles e "seres externos", vindos do céu, enquanto um cometa cruzava o céu. Além disso, o relato gravado alude a uma época em que um bombardeio de cometas causou imensa destruição na Terra. Quão confiável é esta história, que remonta a pelo menos 12.000 anos?

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O artigo continua no livro:

HOMO RELOADED - A história oculta dos últimos 75.000 anos




Nicolau Maquiavel

 21 de junho de 1527: Morre o filósofo, escritor, político e historiador italiano Nicolau Maquiavel, autor da obra: "O Príncipe"

O filósofo, escritor, político e historiador italiano Niccoló Machiavelli – Nicolau Maquiavel – nasceu a 3 de maio de 1469 e faleceu a 21 de junho de 1527. Patriota durante a vida toda e acérrimo defensor de uma Itália unificada, Maquiavel tornou-se um dos pais da moderna teoria política. 

Maquiavel entrou para a política na sua terra natal, Florença, quando tinha 29 anos. Como secretário de Defesa, distinguiu-se ao executar políticas que acabaram por fortalecer Florença politicamente. Logo lhe foram designadas missões diplomáticas em nome do Principado florentino para se encontrar com personalidades centrais da época, como o rei Luis XII de França e talvez a mais importante para Maquiavel, o príncipe dos Estados Pontifícios, César Bórgia. O hábil e astucioso Bórgia inspirou mais tarde o personagem título do famoso tratado de Maquiavel O Príncipe  (1532). 

A vida política de Maquiavel sofreu um pesado baque após 1512, quando perdeu os favores da poderosa família Médici. Foi acusado de conspiração, preso, torturado e temporariamente exilado. Foi numa tentativa de reconquistar o importante posto político e as boas graças da família Médici que Maquiavel escreveu O Príncipe que se tornou a sua obra mais conhecida . 

Embora tenha sido lançado postumamente em formato de livro em 1532, a obra foi primeiramente publicada como um panfleto em 1513. Nele, Maquiavel traça a sua visão de um líder ideal: um amoral, tirano calculista, para quem os fins justificam os meios. 

O pensamento de Maquiavel tem uma importância ímpar nos estudos políticos pelo facto de estabelecer uma nítida separação entre a política e a ética, bem como por deixar de lado a antiga concepção de política herdada da Grécia antiga, que visava compreender a política como ela deve ser. Maquiavel preferia estudar os factos como eles são na realidade. Nesse sentido, a sua obra teórica constitui uma reviravolta da perspectiva clássica da filosofia política grega, pois o filósofo partiu "das condições nas quais se vive e não das condições segundo as quais se deve viver". A sua teoria desmascarou as pretensões morais e religiosas em matéria de política. 


O Príncipe não só fracassou em ganhar os favores da família Médici como o afastou do povo florentino. Maquiavel nunca mais foi bem recebido ao retornar à vida política. Morreu em 1527, amargurado e praticamente expulso da sociedade florentina à qual havia devotado a sua vida. 


Os conceitos de virtù e fortuna são empregues várias vezes por Maquiavel nas suas obras. Para ele, a virtùseria a capacidade de adaptação aos acontecimentos políticos que levaria à permanência no poder. A ideia de fortuna representa as coisas inevitáveis que acontecem aos seres humanos, para o bem ou para o mal. 


Embora Maquiavel tenha sido associado amplamente com  práticas diabólicos no reino da política consagradas em O Príncipe, as suas verdadeiras visões não eram tão extremadas. De facto, em textos mais longos e detalhados como Discursos sobre os dez primeiros livros de Livy (1517) e História de Florença (1525), ele mostra-se um político moralista baseado em princípios. Não obstante, mesmo nos dias de hoje, a expressão‘maquiavélico’ é utilizada para descrever uma acção empreendida para o próprio benefício sem olhar para o certo ou errado ou a que se caracteriza pela astúcia, duplicidade, má-fé e ardil. 


Maquiavel escreveu, no entanto, obras literárias e peças teatrais que pouco tinham a ver com o seu pensamento filosófico e político, embora revelassem uma inteligência brilhante e refinamento estilístico, como na peça "A Mandrágora" e no divertido conto "Belfegor" - que faz uma crítica ao consumismo da época. 

Fontes: Opera Mundi

wikipedia (imagens)

#hojenahistoria 

#estoriasdahistoria






Zoológico Quinzinho de Barros em Sorocaba

 O Zoológico Quinzinho de Barros, localizado em Sorocaba, São Paulo, é um dos mais importantes do Brasil. Inaugurado em 20 de outubro de 1968, o zoo se destaca por sua grande diversidade de espécies e por seu trabalho de conservação e educação ambiental. Aqui estão algumas informações principais sobre o zoológico:


1. Localização: Rua Teodoro Kaisel, 883, Vila Hortência, Sorocaba, SP.

2. Área: Aproximadamente 150.000 m².

3. Espécies: Mais de 1.200 animais de aproximadamente 300 espécies diferentes, incluindo mamíferos, aves, répteis e anfíbios.

4. Conservação: O zoológico participa de diversos programas de conservação, tanto em cativeiro quanto in situ (no habitat natural dos animais), além de promover a reprodução de espécies ameaçadas.

5. Educação Ambiental: Oferece programas educativos para escolas e visitantes, destacando a importância da preservação da biodiversidade.

6. Infraestrutura: Conta com uma boa infraestrutura para receber visitantes, incluindo áreas de piquenique, lanchonetes, e um museu de história natural.


Se precisar de mais informações específicas ou planeja visitar o zoológico, pode conferir o site oficial ou entrar em contato diretamente com a administração do zoológico.




Os misteriosos Minoicos

 A civilização Minoica, também conhecida como Cretense, é uma das mais fascinantes e enigmáticas da história antiga. Desenvolvendo-se na ilha de Creta, a maior do Mar Egeu, entre os séculos XX e XV a.C., esta civilização é considerada a primeira avançada da Europa, marcando o início da Idade do Bronze na região.


Os Minoicos eram conhecidos por sua habilidade na navegação e comércio marítimo, estabelecendo rotas comerciais que se estendiam por todo o Mediterrâneo. Eles trocavam mercadorias como cerâmica, metais preciosos e artefatos de bronze, que eram altamente valorizados por outras culturas da época1. A economia Minoica era baseada no comércio exterior, e eles desenvolveram sistemas de pesos e medidas, além de um sistema de escrita hieroglífica, indicando um alto nível de organização e cultura.


A arte Minoica é especialmente notável, com seus afrescos vibrantes e coloridos, cerâmica finamente trabalhada e joias elaboradas. Os afrescos de Knossos, por exemplo, revelam uma sociedade que valorizava a natureza, a festividade e os esportes, como o famoso touro saltando2. Essas obras de arte fornecem uma janela para a vida cotidiana dos Minoicos, mostrando um povo que celebrava a beleza e a alegria.


Knossos, o maior sítio arqueológico Minoico, era um complexo palaciano que servia como centro político, religioso e econômico. Este palácio não era apenas uma residência real, mas também um local de armazenamento de alimentos, oficina de artesanato e santuário religioso. A arquitetura avançada do palácio, com seus corredores labirínticos e sistemas de drenagem sofisticados, reflete a engenhosidade e o poder da civilização Minoica.


O fim da civilização Minoica ainda é um mistério. Por volta de 1450 a.C., os palácios Minoicos foram destruídos, e acredita-se que uma série de desastres naturais, como terremotos e a erupção do vulcão Thera, podem ter contribuído para o declínio. Além disso, a invasão dos Micênicos do continente grego pode ter sido um fator determinante na queda de Knossos e no fim da predominância Minoica.


A civilização Minoica deixou um legado duradouro, influenciando as culturas subsequentes da Grécia Antiga e além. Seus avanços na arte, arquitetura, comércio e organização social estabeleceram as bases para o desenvolvimento de civilizações futuras no Mediterrâneo.




História do Sorvete no Brasil

 


Foram os cariocas os primeiros brasileiros a experimentar a delícia gelada que já fazia sucesso em boa parte do mundo. No dia 23 de agosto de 1834, Lourenço Fallas inaugurava na cidade do Rio de Janeiro, dois estabelecimentos – um no Largo do Paço (atual Praça XV) e outro na Rua do Ouvidor – especialmente destinados à venda de gelados e sorvetes. Para isso, importou de Boston (EUA), pelo navio americano Madagascar, 217 toneladas de gelo, que aqui foi conservado envolto em serragem e enterrado em grandes covas, mantendo-se por 4 a 5 meses. Não demorou muito para os sorvetes brasileiros ganharem um toque tropical, misturados a carambola, pitanga, jabuticaba, manga, caju e coco.

Na época, não havia como conservar o sorvete gelado, por isso ele tinha que ser consumido logo após o preparo. Por isso, as sorveterias anunciavam a hora certa de tomá-lo.

Em São Paulo, a primeira notícia de sorvete que se tem registro é de um anúncio no jornal A Província de São Paulo, de 4 de janeiro de 1878, que dizia: “Sorvetes – todos os dias às 15 horas, na Rua direita nº 14”.

"No Brasil, antes do sorvete, as mulheres eram proibidas de entrar em bares, cafés, docerias, confeitarias… Para saboreá-lo, entretanto, a mulher praticou um de seus primeiros atos de rebeldia contra a estrutura social vigente, invadindo bares e confeitarias, lugares ocupados até então quase que exclusivamente pelos homens. Por isso, entre nós, o sorvete chegou a ser considerado o precursor do movimento de liberação feminina."

A evolução do sorvete no Brasil, deu-se a passos curtos, de forma artesanal, com uma produção em pequena escala e em poucos locais. A distribuição em escala industrial no País só aconteceu a partir de julho de 1941, quando, nos galpões alugados da falida fábrica de sorvetes Gato Preto, na cidade do Rio de Janeiro, foi fundada a U.S. Harkson do Brasil, a primeira indústria brasileira de sorvete. Contava com 50 carrinhos, quatro conservadoras e sete funcionários. Seu primeiro lançamento, em 1942, foi o Eski-bon, seguido pelo Chicabon. Seus formatos e embalagens são revolucionários para a época. Dezoito anos mais tarde, a Harkson mudou seu nome para Kibon. 


Fonte: amicigelato.com.br

Da publicação de José Carlos Capella




Os maiores medos da infância

 Um desses com certeza foi um dos seus maiores medos.




Gols de Pelé por ano no Santos

 Veja todos os gols de Pelé enquanto jogador do Santos.




ASPÁSIA DE MILETO



Aspásia foi uma mulher notável da Grécia Antiga, conhecida principalmente como companheira do estadista ateniense Péricles. Nascida em Mileto por volta de 470 a.C., Aspásia mudou-se para Atenas, onde se tornou famosa por sua habilidade retórica e influência na sociedade ateniense. Embora muitos detalhes de sua vida sejam incertos, ela é frequentemente lembrada como uma intelectual e professora que contribuiu para a cultura e política de Atenas.


Aspásia exerceu uma influência significativa na política ateniense através de sua associação íntima com Péricles, o líder mais proeminente da cidade. Ela se tornou uma figura central e controversa nos conflitos de poder político da Grécia clássica. Aspásia foi acusada, embora de forma irresponsável, de instigar Péricles a esmagar a ilha de Samos e provocar guerra com Esparta. Após a morte de Péricles, ela ajudou a transformar Lysicles, um comerciante de ovelhas sem educação, em um líder político e general ateniense. Ela  contribuiu significativamente para a educação em Atenas, superando as expectativas limitadas para as mulheres ao estabelecer uma escola renomada para meninas e um salão popular. Ela viveu livre do isolamento feminino e se comportou como um intelectual,  discutindo eventos atuais, filosofia e retórica. Aspásia também ensinou retórica para jovens garotas em Atenas e as encorajou a buscar mais educação.

Enfim,  Aspásia foi uma mulher notavelmente progressista para a sua época, desafiando as normas sociais e contribuindo para a cultura e educação em Atenas.




O vulcão de Poços de Caldas

 Minas Gerais é mesmo um estado rico em história e cultura no Brasil e abriga uma cidade singular: Poços de Caldas. Esta cidade é conhecida por sua localização peculiar, pois foi construída sobre um antigo vulcão extinto.


O vulcão de Poços de Caldas é uma caldeira vulcânica que se formou há aproximadamente 50 milhões de anos e mesmo com suas atividades extintas, ele deixou para trás um terreno fértil e uma paisagem de tirar o fôlego.


Poços de Caldas é famosa por suas fontes termais, que são um legado direto de sua origem vulcânica. Essas águas térmicas, ricas em minerais, são procuradas por turistas e moradores locais por suas propriedades terapêuticas. A cidade aproveitou essa característica natural para se tornar um dos principais destinos de turismo de saúde e bem-estar no Brasil.


Poços de Caldas é, assim, um exemplo fascinante de como a natureza e a cultura podem se entrelaçar para criar um destino único e atraente. Sua origem vulcânica não é apenas um fato geológico, mas uma parte integrante da identidade e do desenvolvimento da cidade.




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A América do Sul em 1810

 Em 1810, a América do Sul estava em um período de transição significativa devido aos movimentos de independência que estavam se espalhando pelo continente. A configuração política da região era bastante diferente da que conhecemos hoje. Aqui está um panorama completo do mapa da América do Sul naquele ano:


1. Vice-Reino do Peru

   - Capitais: Lima (no Peru)

   - Territórios: Abrangia os atuais Peru, Bolívia e partes do Chile.

   - História: Era uma das maiores e mais ricas divisões coloniais da Espanha na América do Sul, com um forte centro de poder em Lima.


2. Vice-Reino do Rio da Prata

   - Capitais: Buenos Aires (na Argentina)

   - Territórios: Incluía os territórios dos atuais Argentina, Uruguai, Paraguai e partes da Bolívia.

   - História: Criado em 1776, este vice-reinado era um importante centro de comércio e administração colonial.


3. Vice-Reino da Nova Granada

   - Capitais: Bogotá (na Colômbia)

   - Territórios: Abrangia os territórios dos atuais Colômbia, Venezuela, Equador e Panamá.

   - História: Criado em 1717, teve um papel crucial nos movimentos de independência da região.


4. Capitania Geral do Chile

   - Capitais: Santiago (no Chile)

   - Territórios: Correspondia aproximadamente ao atual Chile.

   - História: Parte do Vice-Reino do Peru, mas com um certo grau de autonomia administrativa.


5. Capitania Geral da Venezuela

   - Capitais: Caracas (na Venezuela)

   - Territórios: Abrangia o território da atual Venezuela.

   - História: Estabelecida como uma unidade administrativa separada do Vice-Reino da Nova Granada.


6. Guiana Francesa

   - Capitais: Cayenne (na Guiana Francesa)

   - Territórios: Corresponde ao atual território da Guiana Francesa.

   - História: Colônia francesa desde o século XVII, com um foco em plantações e trabalhos forçados.


7. Guiana Britânica

   - Capitais: Georgetown (na Guiana)

   - Territórios: Correspondia ao atual território da Guiana.

   - História: Formalmente estabelecida como colônia britânica no início do século XIX, com interesses econômicos principalmente em plantações de açúcar.


8. Guiana Holandesa

   - Capitais: Paramaribo (no Suriname)

   - Territórios: Correspondia ao atual Suriname.

   - História: Colônia holandesa, com uma economia baseada em plantações de açúcar e trabalho escravo.


9. Brasil

   - Capitais: Rio de Janeiro (no Brasil)

   - Territórios: Abrangia o território do atual Brasil.

   - História: Em 1808, a família real portuguesa havia se transferido para o Brasil, elevando a colônia a um status quase de reino unido a Portugal.


10. Territórios Indígenas e Áreas de Influência

   - Regiões: Partes da Amazônia, Patagônia, Chaco e outras áreas menos colonizadas.

   - História: Muitas regiões da América do Sul ainda eram habitadas por povos indígenas e estavam fora do controle efetivo das potências coloniais europeias.


Em 1810, os movimentos de independência estavam começando a ganhar força em várias regiões da América do Sul. As colônias espanholas, em particular, estavam à beira de revoluções que levariam à formação dos países independentes modernos ao longo das próximas décadas.





segunda-feira, 17 de junho de 2024

Porque nenhum Cristão deve comemorar o São João (Festa junina)

 O que é a festa do São João? Nada mais é do que a celebração da morte de João Batista. João foi decapitado porque pregou a verdade! Quando um ente querido morre a gente se alegra ou se entristece?

Quando celebramos o São João estamos celebrando não só a morte de João Batista, mas também a mentira e a iniquidade. Porque as pessoas que fizeram isso com ele tinha tal prática.

E colocaram está data, justamente porque era aniversário de Herodes, ao qual acatou um desejo da sua enteada, e deu a ordem de decapitar João.


O ato de fazer a fogueira e pular, vem de celebrações pagãs. Que celebravam e ainda celebram aos deuses estranhos. E em algumas ocasiões jogavam crianças nas fogueiras para sacrificar ao deus Moloque, dai vem a “tradição” pular fogueira.

Agora tem um tal de “não tem nada a ver”. 


João nasceu no dia 24 de junho, em Israel, na cidade de Aim Karim, situada a seis quilômetros de Jerusalém. Um dos santos mais antigos da História, João Batista teria sido primo de Jesus Cristo e responsável por seu batismo nas margens do rio Jordão.


Na Europa medieval, sobretudo em Portugal, as celebrações desta época eram conhecidas como Festas Joaninas, em homenagem a João. Nas pregações de João, ele não poupava o rei local, Herodes Antipas, Rei fantoche de Roma na Peréia e na Galileia. João denunciava a vida adúltera do rei. Herodes tinha se unido a Herodíades, sua cunhada. João Batista denunciava também a vida desregrada de Herodes em seu governo.


Marcos, em seu Evangelho, narra que Salomé, filha de Herodíades, dançou para Herodes. O rei ficou deslumbrado com ela e disse que daria tudo o que lhe pedisse. Então, Salomé fala com sua mãe e pede a cabeça de João Batista numa bandeja. Herodes, triste, fez como havia prometido diante dos convivas (Mar 6:14-29).


 É um caso peculiar dentro do cristianismo: um santo festejado tanto por seu nascimento, em 24 de junho, quanto por sua morte, 29 de agosto.


NA DANÇA DA MORTE AS LUZES SE APAGARAM


João era a luz que brilhava nos caminhos dos desertos. Rumos

incertos, para ele não existia. 

União sem Deus, é pura utopia.


Numa festa de aniversário, de 

Herodes o adversário, a filha da

 morte dançou, o rei se encantou,

a cabeça de João - lhe presenteou.


Na dança da filha morte, as luzes se apagaram. Na escuridão os convidados 

festejaram a morte de João Batista.


Ainda se comemoram o dia de São João.  Muita alegria, vinho e quentão.

Extasiados gritam: Viva São João!




domingo, 16 de junho de 2024

Estudo sobre as visões de Daniel

 O livro de Daniel, um dos livros proféticos do Antigo Testamento, contém várias visões e revelações que têm sido interpretadas de diversas maneiras ao longo dos séculos. Vou fornecer uma análise detalhada das principais visões e revelações, explicando o contexto e suas interpretações comuns.


1. A Visão da Estátua (Daniel 2)


Contexto: O rei Nabucodonosor da Babilônia teve um sonho perturbador que ninguém conseguia interpretar até que Daniel, um jovem judeu exilado com o dom de interpretar sonhos, foi chamado.


Visão: Nabucodonosor sonhou com uma estátua gigantesca composta de diferentes materiais:

- Cabeça de ouro

- Peito e braços de prata

- Barriga e coxas de bronze

- Pernas de ferro

- Pés de ferro misturado com barro


-Interpretação: Daniel revelou que a estátua representava uma sequência de reinos mundiais:

- Cabeça de ouro: Babilônia, o reino de Nabucodonosor.

- Peito e braços de prata: Império Medo-Persa.

- Barriga e coxas de bronze: Império Grego.

- Pernas de ferro: Império Romano.

- Pés de ferro misturado com barro: Reinos divididos e fragmentados após a queda de Roma.


- Significado: A estátua simboliza a transição do poder mundial através da história, terminando com um reino eterno, representado por uma pedra que destrói a estátua e se torna uma grande montanha.


2. A Visão dos Quatro Animais (Daniel 7)


Contexto: Daniel teve um sonho durante o reinado de Belsazar, o último rei de Babilônia.


Visão: Quatro animais saem do mar:

- Primeiro: um leão com asas de águia.

- Segundo: um urso com três costelas na boca.

- Terceiro: um leopardo com quatro asas de ave e quatro cabeças.

- Quarto: um animal terrível e espantoso, com dentes de ferro e dez chifres.


Interpretação: Esses animais representam quatro reinos mundiais, semelhantes à visão da estátua:

- Leão com asas de águia: Babilônia.

- Urso: Império Medo-Persa.

- Leopardo com quatro asas e quatro cabeças: Império Grego, especialmente sob Alexandre o Grande e seus sucessores.

- Animal terrível com dez chifres: Império Romano, com os chifres representando reis ou poderes subsequentes.


Significado: Esta visão enfatiza a natureza feroz e predatória dos reinos humanos em contraste com o reino de Deus, que é representado pelo "Filho do Homem" que recebe o domínio eterno.


3. A Visão do Carneiro e do Bode (Daniel 8)


Contexto: Durante o reinado de Belsazar, Daniel teve outra visão.


Visão: Um carneiro com dois chifres é atacado por um bode com um chifre notável que depois se quebra, e quatro chifres menores surgem em seu lugar.


Interpretação: O carneiro representa o Império Medo-Persa, e o bode representa o Império Grego. O chifre grande do bode é Alexandre o Grande, e os quatro chifres menores são seus sucessores.


Significado: A visão destaca a ascensão e queda dos impérios e prediz o surgimento de um poder maligno que oprimirá o povo de Deus, geralmente interpretado como Antíoco IV Epifânio, um governante selêucida que perseguiu os judeus.


4. A Visão das Setenta Semanas (Daniel 9)


Contexto: Daniel estava orando pelo fim do exílio de Israel quando recebeu uma revelação do anjo Gabriel.


Visão: Gabriel falou sobre "setenta semanas" (ou "setenta semanas de anos," totalizando 490 anos) decretadas para o povo de Israel e Jerusalém.


Interpretação: As setenta semanas são geralmente divididas em três períodos:

- Sete semanas (49 anos): Reconstrução de Jerusalém.

- Sessenta e duas semanas (434 anos): Até a chegada do "Ungido" (geralmente interpretado como Jesus).

- Uma semana (7 anos): Um período final de tribulação.


Significado: A profecia das setenta semanas é vista como uma cronologia dos eventos que levam ao estabelecimento do reino de Deus, culminando na chegada do Messias e na redenção final.


5. A Visão do Tempo do Fim (Daniel 10-12)


Contexto: Daniel teve uma visão detalhada durante o terceiro ano de Ciro, rei da Pérsia.


Visão: Um anjo revela a Daniel uma série de eventos que aconteceriam no futuro, incluindo conflitos entre os reis do norte e do sul (geralmente interpretados como os reis selêucidas e ptolemaicos), e uma grande tribulação no tempo do fim.


Interpretação: As profecias detalham eventos históricos que ocorreram após a morte de Alexandre o Grande, como as guerras entre os selêucidas e os ptolomaicos, e culminam em uma descrição apocalíptica do fim dos tempos.


Significado: Esta visão é uma das mais complexas e é frequentemente interpretada em termos de história antiga e escatologia (estudo dos últimos tempos). Ela reforça a ideia de que, apesar dos conflitos e tribulações, Deus tem um plano final para a redenção e restauração de seu povo.


Conclusão


As visões e revelações de Daniel fornecem um quadro profético do futuro desde a perspectiva do período babilônico até o fim dos tempos. Elas têm sido interpretadas de diversas maneiras, tanto no contexto histórico quanto no apocalíptico. O tema central dessas visões é a soberania de Deus sobre a história e a promessa de um reino eterno que substituirá todos os reinos humanos. Para uma compreensão mais profunda, é útil estudar cada visão no contexto histórico em que foi recebida e considerar as interpretações teológicas e escatológicas que surgiram ao longo do tempo.





Bucareste, Romênia

 Bucareste, a capital da Romênia, é a maior cidade do país e um importante centro cultural, econômico e político. Aqui estão alguns aspectos importantes sobre Bucareste

História

- Fundação: A cidade tem origens medievais, com sua primeira menção registrada em 1459.

- Desenvolvimento: Durante o século XIX e início do século XX, Bucareste passou por um rápido desenvolvimento e modernização, ganhando o apelido de "Pequena Paris" devido à sua arquitetura e estilo de vida.


Cultura e Patrimônio

- Arquitetura: Bucareste possui uma mistura eclética de arquitetura, incluindo edifícios históricos, art nouveau, neoclássicos, comunistas e modernos. 

  - Palácio do Parlamento: O segundo maior edifício administrativo do mundo e um exemplo notável da arquitetura comunista.

  - Ateneu Romeno: Uma bela sala de concertos e um dos marcos mais importantes da cidade.

Museus

  - Museu de História Nacional: Exibe artefatos importantes da história da Romênia.

  - Museu do Camponês Romeno: Dedica-se às tradições e cultura camponesa do país.

  - Museu Nacional de Arte da Romênia: Abriga uma vasta coleção de arte romena e europeia.


Economia

- Centro Financeiro: Bucareste é o centro econômico da Romênia, abrigando sedes de grandes empresas e instituições financeiras.

- Indústria de TI: A cidade tem um setor de tecnologia da informação em crescimento, com várias startups e empresas de TI.


Educação

- Universidades: Bucareste abriga várias instituições de ensino superior de renome, como a Universidade de Bucareste e a Universidade Politécnica de Bucareste.


Transporte

- Transporte Público: A cidade é bem servida por uma rede de transporte público que inclui metrô, ônibus, trólebus e bondes.

- Aeroporto: O Aeroporto Internacional Henri Coandă é o principal aeroporto da cidade.


Vida Noturna e Gastronomia

- Vida Noturna: Bucareste é conhecida por sua vibrante vida noturna, com uma variedade de bares, clubes e restaurantes.

- Gastronomia: A culinária de Bucareste é uma mistura de tradições romenas e influências internacionais. Pratos típicos incluem "sarmale" (rolos de repolho recheados) e "mămăligă" (polenta).


Turismo e Lazer

- Parques e Áreas Verdes: Bucareste tem várias áreas verdes e parques, como o Parque Herăstrău e o Jardim Botânico.

- Centros Comerciais: A cidade possui vários centros comerciais modernos, como o Băneasa Shopping City e o AFI Cotroceni.


Eventos

- Festivais: Bucareste hospeda uma variedade de festivais ao longo do ano, incluindo o Festival de George Enescu, um importante evento de música clássica.


Desafios

- Infraestrutura: Embora tenha melhorado nos últimos anos, Bucareste ainda enfrenta desafios com infraestrutura e congestionamento de tráfego.

- Poluição: A qualidade do ar pode ser um problema, especialmente durante os meses de inverno.


Bucareste é uma cidade dinâmica, com uma rica história e uma cultura vibrante, que oferece uma mistura única de tradição e modernidade.




torre franca da Acrópole

 A localização exata da torre franca da Acrópole construída na pilastra da ala sul do Propylae.


 Foi construído pelos francos após as cruzadas, quando conquistaram Atenas, antes de cair nas mãos dos turcos e ser transformado num armazém de sal e num local de prisão e tortura.


 Foi finalmente demolido em 1874 como parte de uma remoção estratégica mais geral de todas as estruturas pós-clássicas da rocha da Acrópole.




O método Albius para baunilha

 Você sabia que foi um afro-descendente de 12 anos chamado ‘Edmond Albius’ que revolucionou a indústria da baunilha?


Adoro o cheiro de baunilha, mas se não fosse pelo pequeno Edmond a indústria não estaria onde está hoje. Tentaram esconder a verdade, mas “Edmond Albius nasceu escravo e se tornou uma figura importante no cultivo da baunilha. Albius nasceu em St. Suzanne, Reunião. Sua mãe, uma escrava, morreu durante seu nascimento e ele nunca conheceu seu pai. Albius foi adotado por seu “mestre”, Féréol Bellier Beaumont.


Aos 12 anos, Albius inventou uma técnica para polinizar orquídeas baunilha de forma rápida e lucrativa. A técnica de Albius revolucionou o cultivo da baunilha e tornou possível o cultivo lucrativo de grãos de baunilha fora de seu país natal, o México. Os colonos franceses trouxeram grãos de baunilha para a Reunião e para as vizinhas Maurícias na década de 1820, com a esperança de iniciar a produção lá. No entanto, as vinhas eram estéreis porque nenhum inseto as polinizava.


Em 1830, Charles Morren, professor de botânica, tentou desenvolver um método de polinização manual da baunilha, mas falhou. Em 1841, Albius descobriu como polinizar rapidamente a orquídea baunilha com um bastão fino ou folha de grama e um simples gesto do polegar.

Com o bastão ou lâmina de grama, os trabalhadores do campo levantam o rostelo, a aba que separa a antera masculina do estigma feminino, e então, com os polegares, espalham o pólen pegajoso da antera sobre o estigma. Em 1848, a França proibiu a escravidão em suas colônias e Albius trocou a plantação por St. Denis, onde trabalhou como ajudante de cozinha. Albius foi posteriormente condenado e sentenciado a 10 anos de prisão por roubo de joias, mas o juiz reduziu seu tempo por causa de sua grande contribuição de baunilha. O método Albius para baunilha ainda é usado hoje.”




quarta-feira, 12 de junho de 2024

O Castelo de Windsor

 O Castelo de Windsor, localizado em Berkshire, Inglaterra, é um dos mais antigos e maiores castelos ocupados do mundo. Tem sido uma residência da família real britânica por mais de 900 anos, servindo tanto como uma fortaleza quanto um palácio real. A construção do castelo começou no século XI após a invasão normanda da Inglaterra por Guilherme, o Conquistador. Ao longo dos séculos, foi expandido e renovado por sucessivos monarcas, resultando numa mistura impressionante de estilos arquitetônicos, incluindo gótico, georgiano e vitoriano.


O Castelo de Windsor é famoso pelos seus magníficos Apartamentos de Estado, adornados com obras de arte inestimáveis de artistas renomados como Rembrandt, Rubens e Canaletto. O castelo também abriga a Capela de São Jorge, uma obra-prima da arquitetura medieval e o local de descanso final de numerosos monarcas, incluindo o rei Henrique VIII e a rainha Isabel I.


Além do seu significado histórico e arquitetônico, o Castelo de Windsor continua a ser uma residência real ativa, hospedando regularmente cerimônias de estado, recepções oficiais e eventos reais. Os belos terrenos do castelo, incluindo o amplo Parque Windsor, atraem milhões de visitantes todos os anos, oferecendo um vislumbre de séculos de história e tradição real britânica.




Luis Gama, o escravo que virou advogado

 Luis Gama foi transportado como escravo no navio Saraiva até à cidade do Rio de Janeiro, ficando com o comerciante Vieira, estabelecido na esquina da Rua da Candelária com a Rua do Sabão. Ainda em 1840 foi vendido para o alferes Antônio Pereira Cardoso num lote de mais de cem escravos, sendo todos trazidos para a então Província de São Paulo pelo Porto de Santos.


De Santos até à cidade de Campinas a viagem foi realizada a pé. Em Campinas ninguém o comprou por ser baiano. Os escravos baianos tinham fama de revoltosos, negros fujões. Voltou para a cidade de São Paulo e, já que o alferes não o vendeu, foi seu escravo na sua residência, onde aprendeu os ofícios de copeiro, sapateiro, lavar, passar e engomar, todos os oficios do escravo doméstico.


Na casa do próprio senhor dele, aprendeu a ler e escrever e estudou os livros de direito da biblioteca dele, tornando-se um conhecedor do saber juridico de forma autodidata e com ajuda de um estudante de Direito amigo de seu senhor, que o ajudou na alfabetização e na forma de se estudar as ciências jurídicas. Como na época não era necessário ter formação em direito e nem tinha OAB pra proibi-lo de advogar, Luis Gama tornou-se um rábula (advogado sem formação) e seu primeiro teste na profissão foi processar o próprio senhor e conquistar sua liberdade, provando que não poderia ser escravo por ser filho de pai branco e nascido livre. Depois isso, tornou-se passou a advogar em prol de negros ilegalmente sendo mantidos escravos, conquistando a emancipação de centenas deles ao longo de 3 décadas como rábula. Foi um dos maiores abolicionistas do Brasil.


Luis Gama é nome de rua no bairro do Bonfim, em Campinas.




O Estreito de Magalhães

 O Estreito de Magalhães é uma passagem marítima no extremo sul da América do Sul, conectando os oceanos Atlântico e Pacífico. Descoberto por Fernando de Magalhães em 1520, é uma rota crucial para o comércio, evitando o perigoso Cabo de Horn. Com 570 km de comprimento, desafie os navegantes com correntes fortes e ventos mudando. É o único passo natural entre os dois oceanos no hemisfério ocidental, atraindo navegantes e cientistas pela sua beleza e singularidade. 




OS TERMOS "IDADE MÉDIA", "HUMANISMO", "RENASCIMENTO" E "REFORMA"



Atualmente, a palavra "medieval' com o uso alternativo da palavra "feudal", quase sempre significa atraso e barbárie.


 A Idade Média é vista como um período obscuro (a Idade das Trevas), em contraste com período anteriores e posteriores, considerados muito mais brilhantes. 


Como surgiu este ponto de vista? 


Durante o século XIV na Itália, poetas e eruditos que se diziam humanistas acreditavam que estavam no limiar de uma nova era de brilho intelectual que contrastaria nitidamente com a obscuridade dos séculos precedentes. 


A palavra tenebrae (nevoeiro) surgiu da pena de Francesco Petrarca (1304-1374), o famoso poeta que inspirou uma admiração apaixonada para a Roma antiga; ele usou a palavra para referir-se ao período subsequente ao da Antiguidade. 


Depois de Petrarca, outros falaram de media tempestas, media aetas, media tempora.

 Todas essas expressões tinham uma conotação pejorativa. 


Para eles, a Idade Média não passava de um período infeliz e desinteressante de decadência entre a Antiguidade e a nova era de ouro sintetizada pelos eruditos humanistas. 


A expressão medium aevum recebeu status oficial em 1678 quando Du Cange publicou seu Glossarium de palavras latinas usadas na Idade Média em dois volumes, que divergiam do significado clássico. 


Dez anos depois Christophorus Cellarius escreveu a primeira história da Idade Média sob o título Historia Medii Aevi, que abrangia o período do imperador Constantino o Grande (306-337) até a queda de Constantinopla (1453). 


Visto que "Idade Média" é um constructo humanista, o sucesso do conceito deve-se sem dúvida ao vigoroso desenvolvimento do latim e da gramática nas escolas secundárias.


 Nessas escolas as ideias humanísticas floresceram, porque o estudo de línguas clássicas constituía a base do currículo. 


Havia a expectativa de que com o estudo das biografias de homens famosos e da história de antigas culturas, inclusive poesia e retórica, as novas gerações se elevariam à imagem idealizada dos heróis da Antiguidade. 


Até o século XIX o latim continuou a ser a língua da educação universitária, para que todos os intelectuais ficassem imersos no banho da Antiguidade. 


Nos países católicos, em especial, houve um interesse renovado pela Idade Média do século XVII em diante, o que se refletiu em instituições criadas especificamente para estudar esse período. 


No entanto, no mundo protestante o estudo da Idade Média era visto como um tema acadêmico e, portanto, a ênfase recaiu nos resultados positivos alcançados desde a Re- forma.


 As divergências religiosas entre pensadores, que se perpetuaram por razões ideológicas, constituíram a linha divisória da história definida pelos humanistas por motivos acadêmicos.

 Durante o século XIX as ideologias mais uma vez exerceram um papel importante na visão do passado. 


No período do Classicismo as igrejas medievais e os mosteiros foram relegados ao segundo plano ou destruídos propositalmente, como aconteceu na Revolução Francesa, mas a partir da década de 1820 surgiu de novo o modismo de construir edificações no estilo gótico, e a inspirar-se em construtores medievais.


 Na literatura, autores românticos como Sir Walter Scott, Heinrich Heine e Victor Hugo inspiraram-se em histórias medievais para descrever a grandeza do passado medieval, em contraste com o racionalismo do Iluminismo e dos revolucionários franceses. 


Nesse passado projetaram-se valores conservadores como a monarquia, a Igreja e a nobreza, ou a liberdade civil e o caráter nacional, de acordo com as necessidades. 


As torres altas de pedra construídas na Europa no século XIX eram réplicas das torres das catedrais góticas de Ulm e Colônia. Os prédios dos parlamentos em Londres e em Budapeste têm um estilo neogótico, assim como a prefeitura de Munique. 


O passado adaptou-se às preferências dos séculos seguintes. 

Após ter sido difamada, a Idade Média, ou a imagem construída dela, agora era elogiada. 


Ao longo do século XIX os estudos históricos tornaram-se uma discipli- na acadêmica.

 À medida que mais cadeiras eram criadas nas universidades, que aceitavam as linhas de demarcação entre o Humanismo, o Renascimento e a Reforma, e à medida que sociedades mais cultas, publicações e periódicos focalizaram épocas anteriores ou posteriores a esses períodos, essa divisão do processo histórico foi aceita por toda parte como um fato comprovado. 


O livro Die Kultur der Renaissance in Italien, de Jacob Burckhardt, publicado em 1860, exerceu um papel-chave nessa questão. 


O sucesso espetacular des- te livro pode ser explicado pela elegância com a qual o autor elaborou o mito histórico imposto em todas as pessoas que tinham mais que uma educação elementar: o mito que, por meio de uma verdadeira revolução cultural, algumas gerações de intelectuais e artistas italianos haviam libertado a Europa dos vínculos repressores de uma sociedade coletivamente condicionada, e que em todos os aspectos da vida enfocava a vida após a morte. 


O sentido literal das palavras "Renascimento" e "renascença", e essa ideia de renovação e restauração, refere-se ao ressurgimento de antigas concepções e ideais. 


Em seu uso moderno concerne ao ressurgimento de qualquer elemento, desde novos estudos de textos antigos ou a recuperação da linguagem das formas clássicas na arquitetura e nas artes visuais. 


Comparado a esse conceito parcial de "Renascimento", o "Humanismo" parece mais neutro e, portanto, mais fácil de abordar. 

Em um sentido estrito, o Humanismo refere-se a um procedimento filológico que consiste em duas partes: tentativas de resgatar mais textos antigos por meio da pesquisa intensa em bibliotecas e pela tradução de autores gregos para o latim e, por outro lado, de esforços filológicos a fim de criar versões desses textos mais fiéis possíveis aos textos originais. 


Além disso, o Humanismo tem um sentido mais geral e com certeza mais vago, o da busca intelectual visando à humanidade e de um interesse maior na individualidade do homem e em suas intenções e emoções


Burckhardt concentrou-se nesse segundo sentido do Humanismo e fez uma observação subjetiva sobre a cultura italiana na alta Idade Média,o interesse crescente pelas realizações individuais do homem, tornando-o um elemento-chave no processo revolucionário de mudança que percebera.


 O renomado historiador holandês Johan Huizinga já escrevera em seu livro O Outono da Idade Média (1919) como essa tendência era perigosa. 


Ele não teve dificuldade em pesquisar diversas expressões culturais "tipica- mente medievais" do século XV. 


Segundo sua opinião, elas revelaram uma nostalgia do passado, em vez de uma aversão. 

A natureza singular e revolucionária do Renascimento italiano foi enfraquecida por críticas que apontaram vários "renascimentos antes do Renascimento" Os mais importantes foram o Renascimento Carolíngio e o Renascimento do século XII. 


Como conceitos de periodização do estudo medieval eles foram amplamente aceitos, assim como a visão do Renascimento italiano de Burckhardt. 


No tocante à Reforma religiosa, iremos mostrar que, de acordo com uma perspectiva teológica e institucional, a Reforma da primeira metade do século XVI foi o prosseguimento de uma longa série de movimentos de reforma que começou no século XI. Sua função definidora é tão discutível como as palavras "Renascimento" e "Humanismo" 


Entretanto, o sistema educacional nos países protestantes mais tarde estimulou o estudo da Idade Média, em um contraste gritante com os períodos anteriores, a fim de enfatizar sua singularidade. 






domingo, 9 de junho de 2024

Você sabia que o oceano pacífico é mais alto do que o oceano atlântico?

 A diferença de altura entre os oceanos Pacífico e Atlântico é causada por diversos fatores, sendo os principais relacionados a forças físicas e geográficas.


1. Diferenças de Pressão Atmosférica e Ventos Alísios: Os ventos alísios sopram do leste para o oeste na região equatorial. Isso empurra a água superficial do Atlântico para o Pacífico, acumulando mais água no Pacífico ocidental.


2. Correntes Oceânicas: A circulação termohalina e as correntes de superfície influenciam o nível do mar. O Atlântico tem correntes diferentes que distribuem a água de maneira distinta em comparação com o Pacífico.


3. Força de Coriolis: Devido à rotação da Terra, a água do oceano se move de forma que é influenciada pela força de Coriolis. No hemisfério norte, por exemplo, a água tende a se desviar para a direita, o que pode contribuir para variações no nível do mar entre diferentes regiões oceânicas.


4. Diferença de Temperatura: A temperatura da água pode afetar sua densidade e, consequentemente, seu volume. Águas mais quentes se expandem e ocupam mais espaço do que águas frias. O Pacífico tem regiões mais amplas de águas quentes que podem contribuir para um nível mais alto do mar em algumas áreas.


Esses fatores combinados resultam em variações de altura entre os oceanos. É um fenômeno complexo que envolve interações entre a atmosfera, o oceano e a geografia da Terra.




Elias e o Cinto da Natureza: A Lenda do Guardião da Floresta

 Era uma vez, em um vilarejo distante cercado por montanhas e florestas densas, um menino chamado Elias. Desde a sua infância, Elias era diferente das outras crianças. Ele possuía um coração gentil e uma curiosidade insaciável pelo mundo natural ao seu redor. Enquanto seus amigos brincavam nas ruas poeirentas, Elias passava horas na floresta, observando os animais e conversando com as árvores, como se pudesse entendê-las.


Um dia, enquanto explorava uma parte remota da floresta, Elias encontrou um cinto de couro velho e desgastado, parcialmente enterrado sob folhas caídas. Quando o tocou, sentiu uma energia vibrante percorrer seu corpo. Decidiu levá-lo para casa, sem saber que aquele cinto era o lendário artefato que concedia a habilidade de entender a linguagem dos animais e das plantas.


Ao colocar o cinto, Elias foi envolvido por uma sensação de conexão profunda com a natureza. De repente, os pássaros começaram a cantar para ele, e os animais da floresta se aproximaram, como se reconhecessem um amigo de longa data. As árvores sussurravam segredos ancestrais e o riacho contava histórias de tempos antigos.


Com o passar dos anos, Elias se tornou um jovem sábio e destemido. Usando o poder do cinto, ele ajudou a resolver conflitos entre os moradores do vilarejo e os seres da floresta. Certa vez, um grupo de lenhadores invadiu a floresta, ameaçando destruir um antigo carvalho sagrado. Elias, com a ajuda dos animais e da voz das plantas, conseguiu convencer os lenhadores a respeitar a árvore e a buscar uma solução sustentável para suas necessidades.


Em outra ocasião, uma terrível seca atingiu o vilarejo, colocando em risco a vida de todos. Elias ouviu o murmúrio dos riachos secos e descobriu, através das raízes profundas das árvores, a localização de uma nascente esquecida. Guiando os aldeões até a fonte de água, ele salvou a comunidade da fome e da sede.


As façanhas de Elias se espalharam para além das montanhas, e ele se tornou uma lenda viva, conhecido como o Guardião da Floresta. Ele continuou a proteger a natureza e ensinar os humanos a viverem em harmonia com o mundo ao seu redor. E, enquanto o cinto de couro passava de geração em geração, a história de Elias e seus feitos extraordinários permanecia viva, inspirando jovens corajosos a seguir seus passos e a cuidar do planeta com amor e respeito.