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quinta-feira, 17 de abril de 2014

O Casarão

Em algum lugar, onde habita a saudade
Repousa, silencioso e sombrio, um casarão
Onde outrora a ele vinham
Ventos de bom grado e alegria.
Porém, castigado pelo tempo e o abandono
Chora solitário ao relento
Atraindo aos curiosos viajantes
Que procuraram respostas no vazio
De suas salas e quartos que um dia
Abrigaram segredos e alegrias
Há longos anos varridos pelo vento.

Hoje, caminhantes que antes nem notavam
O esplendor daquela casa abandonada
Agora, se entregam a majestade
De tamanha e exuberante beleza
Em reverência a todo seu passado
Desbravam  cada canto da memória
Pelos escombros e cacos ali deixados
Querendo entender o que um dia
Foi tão grande e majestoso
Para inspirar em cada um que por ali caminha
Tamanha inspiração e poesia!


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