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terça-feira, 9 de julho de 2024

O Barão de Guaraciaba

 Francisco Paulo de Almeida,  o Barão de Guaraciaba foi um rico fazendeiro do Brasil Império. O negro mais rico do seu tempo. Apesar de filho de uma escrava possuía uma grande quantidade de escravizados. 


" Francisco Paulo de Almeida, primeiro e único Barão de Guaraciaba (Lagoa Dourada, 10 de janeiro de 1826 — Rio de Janeiro, 9 de fevereiro de 1901), foi proprietário rural e banqueiro brasileiro. Distinguiu-se por ter sido financeiramente o mais bem-sucedido negro do Brasil Monárquico. Possuiu diversas fazendas. Com uma fortuna estimada à época em setecentos mil contos de réis. Foi proprietário do emblemático Palácio Amarelo na cidade de Petrópolis."

( Wikipédia)


Originário de uma família pouco conhecida, ele era filho de António José de Almeida, um modesto comerciante local. Entretanto, sua raiz materna é uma incógnita. Em sua certidão de batismo, o nome de sua mãe consta apenas como Palolina, que teria sido uma escrava. Os descendentes da família têm feito um excelente trabalho no sentido de obter mais informações sobre os ancestrais do Barão de Guaraciaba.  Contudo , a origem de sua mãe Palolina continua um mistério. 


Aos 15 anos,  tornou-se  tropeiro e dividia suas atenções entre Minas e a Corte, que ficava no Rio de Janeiro. Durante suas viagens, conheceu muitos fazendeiros e negociantes. Passou a investir na compra e venda de gado. Com o dinheiro levantado, comprou terras na região de Valença (interior fluminense) para plantar café. 


Ao casar-se com Brasília Eugénia de Almeida — com quem teve 16 filhos —, também tornou-se  sócio de seu sogro, que, assim como ele, actuava como fazendeiro e negociante no Rio. Após a morte dos pais de sua esposa, assumiu todos os negócios da família e viu sua fortuna aumentar.


Com isso, comprou sete fazendas de café entre o Vale do Paraíba fluminense e interior de Minas. Em uma delas, a fazenda Veneza, em Valença, tinha mais de 400 mil pés de café e cerca de 200 escravos. Como era dono de outros negócios, é apontado que Almeida chegou a ter mil pessoas trabalhando em condição de escravidão.






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