Em 13 de fevereiro de 1633, Galileu Galilei chegou a Roma para ser julgado pela Inquisição da Igreja Católica Romana por seu apoio ao modelo heliocêntrico, que propunha que a Terra girava em torno do Sol.
Essa ideia, introduzida por Nicolau Copérnico no século XVI, desafiava diretamente a visão geocêntrica sustentada pela Igreja, segundo a qual a Terra era o centro do universo.
Os problemas de Galileu começaram em 1616, quando a Igreja declarou o heliocentrismo como “formalmente herético” e o advertiu a não promovê-lo.
Apesar disso, ele publicou, em 1632, o Diálogo sobre os Dois Principais Sistemas do Mundo, no qual defendia a teoria de Copérnico.
O livro irritou as autoridades eclesiásticas, levando à sua convocação para Roma.
Durante o julgamento, Galileu foi forçado a renunciar a suas ideias sob ameaça de tortura.
Foi considerado culpado de heresia e condenado à prisão domiciliar, onde permaneceu até sua morte, em 1642.
Embora silenciado, seu trabalho continuou a inspirar cientistas futuros, como Isaac Newton, que posteriormente formulou as leis do movimento e da gravidade.
O julgamento de Galileu tornou-se um marco no conflito entre a ciência e o dogma religioso, simbolizando a luta pela liberdade intelectual.
Em 1992, a Igreja Católica reconheceu oficialmente seu erro, reabilitando o nome de Galileu séculos depois.

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