Os assentamentos do vale do Jordão são comunidades israelenses construídas na Cisjordânia, uma região disputada entre Israel e Palestina. Esses assentamentos são considerados ilegais pela ONU e pela maioria dos países, mas Israel nega qualquer ilegalidade e defende sua soberania sobre o vale do Jordão por razões de segurança e patrimônio.
Existem cerca de 140 assentamentos israelenses na Cisjordânia, com uma população de aproximadamente 12,8 mil colonos judeus no vale do Jordão. O vale do Jordão é uma área fértil que faz fronteira com a Jordânia e cobre cerca de 2.400 km², quase um terço da Cisjordânia.
O controle do vale do Jordão é um dos pontos de maior desacordo nas negociações de paz entre palestinos e israelenses. Em 2023, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, anunciou sua intenção de anexar o vale do Jordão, provocando fortes críticas e condenações da comunidade internacional.
A posição de Israel sobre os assentamentos do vale do Jordão é de **afirmação** e **anexação**. Israel considera os assentamentos como parte de sua soberania e de seu patrimônio histórico e religioso. Israel também alega que o controle do vale do Jordão é essencial para sua segurança nacional e regional, pois serve como uma barreira natural contra possíveis ataques de países árabes vizinhos.
Em 2023, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, anunciou sua intenção de anexar o vale do Jordão, com o apoio do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Essa decisão foi criticada e rejeitada pela maioria da comunidade internacional, que considera os assentamentos ilegais sob a lei internacional e contrários às resoluções da ONU e aos acordos de paz anteriores.
A posição da Palestina sobre os assentamentos do vale do Jordão é de **rejeição** e **resistência**. Os palestinos consideram os assentamentos como uma violação da lei internacional e uma ameaça à sua soberania e aos seus direitos humanos¹². Eles também veem os assentamentos como um obstáculo para a criação de um Estado palestino independente e viável, com Jerusalém Oriental como sua capital.
Os palestinos têm denunciado os planos de anexação de Israel e exigido o fim da ocupação e da colonização de suas terras. Eles também têm apelado à comunidade internacional para que intervenha e pressione Israel a respeitar as resoluções da ONU e os acordos de paz anteriores.
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