Blog do Fabio Jr

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domingo, 3 de novembro de 2024

10 Erros Comuns em Entrevistas de Emprego que Você Deve Evitar:


 Falta de pontualidade: Chegar atrasado mostra desrespeito pelo tempo dos outros.

Vestimenta inadequada: Sua aparência reflete sua profissionalidade.

 Não pesquisar sobre a empresa: Demonstre interesse e conhecimento sobre a organização.

Linguagem corporal fechada: Mantenha uma postura aberta e confiante.

Falar mal de empregos anteriores: Foque em suas conquistas e aprendizados.

Não ter perguntas: Demonstre interesse na vaga e na empresa.

Mentir sobre suas qualificações: A verdade sempre vem à tona.

Usar o celular durante a entrevista: Mantenha o foco na conversa.

Não saber o que falar sobre si mesmo: Prepare um resumo conciso sobre sua carreira.

Não agradecer pela oportunidade: Demonstre gratidão e profissionalismo.

Dica extra: Pratique suas respostas antes da entrevista. Isso te deixará mais seguro e confiante.





A Lenda dos Templários no Brasil


A teoria de que os cavaleiros templários chegaram ao Brasil antes dos portugueses é uma narrativa cativante, permeada por mistério e intriga. No entanto, ao mergulharmos nas fontes históricas, encontramos mais perguntas do que respostas concretas.

Por que a teoria persiste?

O fascínio pelos templários: A ordem dos templários, com seus rituais secretos, riqueza e enigmático fim, sempre despertou a imaginação popular.

A busca por tesouros perdidos: A lenda de que os templários esconderam grandes tesouros em diversas partes do mundo alimenta a busca por pistas e evidências.

A conexão com a Ordem de Cristo: A forte ligação entre a Ordem de Cristo, que patrocinou a expedição de Cabral, e os templários fortalece a ideia de uma possível influência templária na colonização do Brasil.

Desvendando os mitos

Embora a teoria seja tentadora, as evidências históricas são extremamente escassas e muitas vezes baseadas em interpretações subjetivas.

Falta de registros: Não há documentos contemporâneos que comprovem a presença de templários nas Américas antes dos europeus.

Dificuldade das viagens: As viagens transatlânticas eram empreitadas complexas e arriscadas, exigindo recursos e conhecimentos náuticos que os templários, mesmo com suas supostas habilidades, dificilmente possuíam em número suficiente.

Interpretações duvidosas: Muitas das evidências apresentadas, como símbolos e construções, podem ser explicadas por outras influências culturais e históricas.

A Ordem de Cristo: Um elo importante

A Ordem de Cristo, sucessora espiritual dos templários, desempenhou um papel fundamental na colonização do Brasil. Muitos de seus membros eram ex-templários, levando consigo conhecimentos e rituais da antiga ordem. Essa conexão histórica pode explicar a presença de alguns símbolos e tradições que remetem aos templários no Brasil colonial.

Conclusão

A teoria dos templários no Brasil é uma narrativa fascinante, mas que carece de embasamento histórico sólido. É importante separar fato de ficção e analisar as evidências com um olhar crítico. A ausência de provas concretas e a dificuldade em conciliar a teoria com os conhecimentos históricos disponíveis nos levam a concluir que a presença dos templários no Brasil antes dos portugueses, embora romanticamente atraente, permanece no reino da especulação.




GEOGRAFIAS PRÉ-COLOMBIANAS



No período anterior à chegada de Cristóvão Colombo à América,  em 1492, o continente abrigou três grandes civilizações. 


Assim, os Incas, os Maias e os Astecas foram civilizações pré-colombianas que habitavam o atual continente americano em diferentes épocas. São conhecidas por representarem grandes impérios com complexos sistemas organizacionais e culturais.


Esses povos surgiram antes do aparecimento dos primeiros europeus em terras americanas, por isso são classificados como pré-colombianos (referência à Cristóvão Colombo, um dos primeiros exploradores da Europa a chegar às Américas).


Atualmente, muitas pessoas confundem a localidade e o período em que cada uma dessas civilizações surgiu, assim como as suas particularidades, por exemplo.


A construção e o desenvolvimento de complexas organizações sociais, econômicas e políticas, além das grandiosas obras arquitetônicas, são algumas das características em comum entre os maias, os astecas e os incas.


Diferenças entre os Incas, Maias e Astecas

A civilização Maia surgiu por volta do ano 2.500 antes de Cristo, atingindo o seu ápice de desenvolvimento entre os séculos VIII e IX. Nessa época, os maias dominavam a atual região sul do México, a Guatemala, El Salvador, Honduras e Belize.


Já os Incas habitavam a região da Cordilheira dos Andes, na América do Sul, onde atualmente estão localizados o Peru, o Chile, o Equador e a Bolívia.


O império Inca teria surgido por volta de 3 mil anos antes de Cristo e resistiu até meados do século XVI, com a chegada dos invasores europeus. Mesmo sendo tão antiga, o desenvolvimento da cultura inca só se intensificou a partir do século XIII.


Os Astecas, por sua vez, são os mais “novos” e os que tiveram o menor tempo de existência. Surgiram em meados do século XIV e entraram em declínio no século XVI, quando o seu território começou a ser atacado por invasores espanhóis.


Ao contrário dos Astecas e dos Maias, os Incas não desenvolveram um padrão de escrita. No entanto, criaram um elaborado sistema matemático baseado em nós distribuídos ao longo de diferentes cordas.


Outra particularidade dos Incas é a sua língua oficial: o quéchua, que nos dias de hoje continua a ser utilizado em diversas localidades do Peru.


Os Maias não possuíam um idioma oficial, mas sim diferentes dialetos. Os Astecas, por sua vez, falavam o nahuatl.


Na sociedade maia não existia a mobilidade social, ou seja, os membros das classes mais baixas não conseguiam ascender a patamares sociais mais elevados. Porém, a ascensão social era possível entre os povos. 





Uma Cidade Construída na Era Glacial?



É possível que uma civilização desaparecida tenha construído uma cidade durante a era glacial, antes do derretimento das geleiras? Esta é a conclusão surpreendente a que se chegou ao analisar as ruínas da "Veneza do Pacífico", a cidade semi-submersa de Nan Madol. 

Como se chegou a esta conclusão?

Dizer de imediato que Nan Madol, tal como Veneza, está construída sobre uma centena de ilhotas. A cidade está situada no oceano Pacífico, a mais de 1.000 km da costa mais próxima, ligada à ilha de Temwen. As primeiras pesquisas pareciam indicar que os construtores desta cidade eram os Saudeleurs, há cerca de 800 anos. Mas as investigações posteriores revelaram o contrário. Do que se trata?

Na nossa época, apenas algumas ruínas emergem da água, pois o mar cobriu quase totalmente a cidade. As paredes de Nan Madol começam a erguer-se abaixo do nível do mar. Alguns dos blocos utilizados pesam até 40 toneladas. É impossível construir as paredes debaixo de água. Portanto, a cidade de Nan Madol deve ter estado situada a uma altura superior ao nível do mar quando foi construída. Como é que hoje se encontra em parte abaixo do nível do mar? Afundou-se? Não! Segundo os geólogos, os ilhotas onde se encontra Nan Madol nunca se afundaram sob o mar devido a fenómenos geológicos como o bradysismo.

Se os ilhotas onde se encontra a cidade não se afundaram sob o nível do mar, isso significa que foi o mar que elevou o seu nível, inundando a cidade. Nan Madol, como já dissemos, está situada no meio do oceano Pacífico. Quando é que o oceano Pacífico subiu pela última vez? A última vez que o oceano Pacífico se elevou de forma significativa (mais de 100 metros) foi após o último degelo, há 14.000 anos, quando o gelo que cobria a maior parte da Europa do Norte e da América do Norte derreteu. O derretimento de geleiras tão grandes como continentes inteiros forneceu aos oceanos, incluindo o Pacífico, a massa de água necessária para subir.

Para estar parcialmente submersa pelo oceano Pacífico, a cidade de Nan Madol deve, portanto, já estar construída nessa época. Mas afirmar isto seria dizer que Nan Madol é mais antiga cerca de 14.000 anos. Isso significaria que se trata da primeira cidade a ter sido construída. Para muitos, isso é simplesmente inaceitável, e é por isso que a Wikipédia indica que Nan Madol foi construída no século II d.C. pelos Saudeleurs. Mas isso refere-se apenas à data dos restos humanos mais antigos encontrados na ilha, e não à data da sua construção.

Como é que os construtores transportaram mais de 100.000 toneladas de rochas vulcânicas "do outro lado do mar" para construir a centena de ilhotas sobre as quais se encontra Nan Madol? Na verdade, Nan Madol não está construída em terra, mas no mar, tal como Veneza. Todas as rochas que compõem Nan Madol são "rochas magnéticas". Se você aproximar uma bússola da rocha, ela enlouquece. O magnetismo da rocha tem algo a ver com os métodos de transporte utilizados para Nan Madol.





sábado, 2 de novembro de 2024

EBITDA: Desvendando o "Motor" das Empresas


O que é EBITDA?

Imagine o EBITDA como o "motor" de uma empresa. Ele mostra a força da empresa em gerar lucro a partir de suas operações principais, antes de considerar outros fatores como juros, impostos e gastos contábeis. Em resumo, o EBITDA é o Lucro Antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização.

Por que ele é importante?

Comparação justa: Ao retirar fatores como juros e impostos, que podem variar muito de uma empresa para outra, o EBITDA permite comparar o desempenho operacional de empresas diferentes, mesmo que tenham tamanhos ou estruturas de capital distintas.

Visão clara: O EBITDA oferece uma visão mais clara da saúde financeira da empresa, mostrando sua capacidade de gerar caixa a partir de suas atividades principais.

Decisões de investimento: É um indicador chave para investidores, que o utilizam para avaliar o potencial de crescimento e a rentabilidade de uma empresa.

Como ele funciona na prática?

Imagine uma fábrica de sapatos. O EBITDA dessa fábrica mostraria o lucro obtido com a venda dos sapatos, antes de pagar os juros de um empréstimo para comprar máquinas, os impostos sobre o lucro e os gastos para repor as máquinas que se desgastaram com o tempo (depreciação).

Mas atenção:

O EBITDA não é a única métrica que deve ser analisada ao avaliar uma empresa. É importante considerar outros indicadores e a situação específica da empresa. Por exemplo, uma empresa com um alto EBITDA pode ter uma dívida muito elevada, o que pode ser um sinal de risco.

Como Calcular o EBITDA na Prática

O EBITDA é um indicador financeiro bastante utilizado para avaliar a saúde financeira de uma empresa. Mas como ele é calculado?

Fórmula básica:

EBITDA = Lucro Operacional (EBIT) + Depreciação + Amortização

Quebrando a fórmula:

Lucro Operacional (EBIT): É o lucro obtido pelas operações da empresa, antes de considerar os juros e os impostos.

Depreciação: É a redução gradual do valor de um ativo físico (como máquinas e equipamentos) ao longo de sua vida útil.

Amortização: É semelhante à depreciação, mas se aplica a ativos intangíveis (como patentes e marcas).

Exemplo Prático:

Imagine uma fábrica de móveis. Para calcular o EBITDA dessa fábrica, você precisaria:

Identificar o lucro operacional: Esse valor está presente nas demonstrações financeiras da empresa.

Somar a depreciação: Por exemplo, se as máquinas da fábrica perderam R$ 100.000 em valor durante o período, esse valor seria adicionado ao lucro operacional.

 Somar a amortização: Se a empresa tiver alguma patente e seu valor tiver sido reduzido em R$ 50.000, esse valor também seria adicionado.

Por que adicionar depreciação e amortização?

Fluxo de caixa: A depreciação e a amortização são gastos contábeis que não envolvem saída de caixa no período. Ao adicioná-los ao lucro operacional, obtemos uma estimativa mais próxima do caixa gerado pelas operações da empresa.

Comparabilidade: Ao incluir esses itens, o EBITDA permite comparar empresas de diferentes setores e com diferentes políticas contábeis.

Onde encontrar os dados:

Os dados necessários para calcular o EBITDA podem ser encontrados nas demonstrações financeiras da empresa, como a demonstração do resultado e o fluxo de caixa.

Limitações do EBITDA

Embora o EBITDA seja um indicador financeiro muito útil para avaliar a performance operacional de uma empresa, ele possui algumas limitações que devem ser consideradas ao analisá-lo:

Não considera o endividamento: O EBITDA não leva em conta o pagamento de juros, que é uma obrigação financeira importante para empresas endividadas. Uma empresa com um alto EBITDA, mas com uma dívida elevada, pode ter dificuldades em gerar caixa suficiente para honrar seus compromissos financeiros.

Ignora gastos de capital: A depreciação e a amortização, que são adicionadas ao lucro operacional para calcular o EBITDA, representam a perda de valor de ativos ao longo do tempo. No entanto, para manter as operações, as empresas precisam investir em novos ativos, e esses gastos não são refletidos no EBITDA.

Pode mascarar problemas: Em alguns casos, o EBITDA pode mascarar problemas operacionais da empresa. Por exemplo, uma empresa pode aumentar seu EBITDA cortando gastos com manutenção ou adiando investimentos, o que pode levar a problemas a longo prazo.

Não é um indicador de lucratividade: O EBITDA não é sinônimo de lucro líquido. Ele não considera os impostos, que são uma obrigação legal para as empresas. Além disso, empresas com grandes perdas não operacionais podem apresentar um EBITDA positivo, mesmo que sejam financeiramente inviáveis.

Dificuldade de comparação: A forma como as empresas calculam o EBITDA pode variar, o que dificulta a comparação entre diferentes empresas.

Em resumo:

O EBITDA é uma ferramenta útil, mas não deve ser utilizado isoladamente para avaliar a saúde financeira de uma empresa. É fundamental analisar outros indicadores financeiros, como o fluxo de caixa, a dívida líquida e a margem líquida, para obter uma visão mais completa da situação da empresa.

Quando usar o EBITDA com cautela:

Empresas com alto endividamento: O EBITDA pode superestimar a capacidade de geração de caixa de empresas com dívidas elevadas.

Empresas com grandes investimentos em capital: O EBITDA pode não refletir adequadamente as necessidades de investimento da empresa.

Indústrias com altas taxas de depreciação: Em indústrias com ativos que se depreciam rapidamente, o EBITDA pode ser menos relevante.

Para complementar sua análise:

 Fluxo de caixa: Mostra a geração e o uso de caixa pela empresa, o que é fundamental para avaliar sua liquidez.

 Dívida líquida: Indica o nível de endividamento da empresa em relação a seus ativos.

Margem líquida: Mostra a porcentagem do lucro líquido em relação à receita líquida, indicando a rentabilidade da empresa.


Em resumo:

O EBITDA é uma ferramenta poderosa para entender o desempenho de uma empresa. Ele oferece uma visão simplificada do lucro operacional, permitindo que investidores, analistas e gestores tomem decisões mais informadas.



Os Mouros africanos

 "Os Mouros foram um grupo de habitantes norte-africanos que conquistaram e governaram a Espanha por quase 781 anos, de 711 a 1492. Eles entraram na Península Ibérica, Espanha, depois de cruzarem o Estreito de Gibraltar, passando por Marrocos. Os mouros africanos eram conhecidos por suas excepcionais habilidades em arquitetura e engenharia e construíram inúmeras estruturas impressionantes, como universidades e mesquitas na Espanha, que ainda se mantêm de pé até hoje. Eles fizeram importantes contribuições em diversos campos, incluindo Matemática, Medicina, Química, Filosofia, Astronomia, Botânica, Alvenaria e História. Os mouros africanos foram os primeiros a introduzir na Europa o uso de números árabes, que ainda são utilizados hoje. Eles também fizeram avanços significativos na medicina, desenvolveram tratamentos para diversas doenças e criaram manuais médicos que foram amplamente utilizados. Além disso, os mouros africanos eram astrónomos hábeis e desenvolveram técnicas avançadas para medir o tempo e determinar a posição dos corpos celestes. Eles também deram importantes contribuições para a botânica, introduzindo novas plantas em Espanha e criando jardins que muitos foram admirados. Os mouros africanos também eram conhecidos por sua experiência em alvenaria e construíram inúmeras estruturas impressionantes, como a Alhambra de Granada, considerada um dos edifícios mais belos e impressionantes do mundo. Finalmente, eles também escreveram intensamente sobre a sua história, criando numerosos textos históricos que ainda hoje são estudado."




Forte Orange

 O Forte Orange, localizado na Ilha de Itamaracá, em Pernambuco, foi construído pelos holandeses em 1631 durante a ocupação do Nordeste brasileiro. Originalmente chamado de Forte Oranje, foi projetado para proteger a região e servir como ponto estratégico no período das invasões holandesas. Após a expulsão dos holandeses, o forte foi reconstruído pelos portugueses em 1654, adquirindo características da arquitetura colonial portuguesa. Hoje, o Forte Orange é um importante ponto turístico e patrimônio histórico, com sua estrutura preservada e vista privilegiada do litoral de Itamaracá.