Um tempo atrás, o História sem fim revelou que Napoleão Bonaparte era um cara romântico, que sempre escrevia cartas para a sua amada Josefina (apesar de ela nunca ter feito o tipo esposa fiel). Sorte no front, azar no amor? Parece que a espada que o cara usava para conquistar as mulheres não era tão poderosa quanto a usada para desbravar territórios. Ao menos é o que sugere um legado curioso deixado pelo Imperador: seu pênis.
Napoleão morreu em 5 de maio de 1821, na Ilha de Santa Helena. De acordo com historiadores, seu corpo passou por uma autópsia. Uma das versões é a de que o procedimento teria revelado que ele morrera de câncer no estômago. Mas essa não foi a única coisa revelada na ocasião. “Seus órgãos reprodutivos eram pequenos e aparentemente atrofiados. Dizem que ele ficara impotente algum tempo antes de morrer”, teria dito o Dr. C. MacLaurin.
Como se não bastasse ter sido descrito como “pequeno”, a lenda afirma que o pênis de Napoleão fora cortado na ocasião. Segundo essa história, depois da autópsia o dito cujo teria caído nas mãos de um padre e desaparecido.
Em 1971, 150 anos após o incidente, um órgão, apresentado como o pênis de Napoleão, apareceu no Christie’s Fine Arts Auctioneers, em Londres. Um visitante o descreveu como “um pequeno cavalo-marinho”, já que ela media cerca de 2,5 cm.
Mas o que fazer com o pênis de Napoleão? Os caras decidiram leiloá-lo – e o lance inicial foi estipulado em 13.300 libras. Sem êxito nas vendas (porque, né?), o produto saiu do mercado. Em 1977, John Lattimer, urologista e professor de Urologia da Universidade de Colúmbia, em Nova Iorque, adquiriu o membro por US$ 3800 e permaneceu com ele até sua morte, em 2007.
O legado do professor Lattimer tinha outros pertences inusitados como um colar manchado com o sangue de Lincoln e uma ampola de cianeto de Hermann Göring. O membro napoleônico caiu nas mãos de familiares e a filha de Lattimer tentou vendê-lo por 100 mil dólares em 2011, segundo aTIME. Enquanto isso, do outro lado do Atlântico, Bonaparte permanece em sua cripta em Paris. Sem pênis.
O livro das listas, David Wallechinkky e Amy Wallac
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