Automóvel de Placa No. 1, do Conde Francisco Matarazzo
Como a moda estava pegando, não demorou para que o poder público estabelecesse regras para as "carruagens sem cavalos".
Em 26 de outubro de 1900, o prefeito Álvaro Ramos promulgou a lei 493, que regulamentava o pagamento de uma taxa obrigatória pelos proprietários de automóveis.
Em 1903, seu sucessor, Antônio Prado, baixou o ato 146, tornando obrigatórios o licenciamento e a inspeção dos veículos e estabelecendo também o limite máximo de velocidade no município, 30 km/ h em áreas descampadas.
Henrique Dumont recusou-se a licenciar seu carro e, desse modo, a chapa número 1 ficou com o conde Francisco Matarazzo, que a manteve até sua morte.
O primeiro condutor a ser examinado, contudo, foi Menotti Falchi, que viera da Itália no final do século 19 para dirigir, com seu irmão José, a Fábrica de Chocolates Falchi. Menotti recebeu a primeira "carta de condutor" em 1904, quando havia cerca de 83 carros registrados na Capital.
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