Havia uma princesa
Sem castelo encantado
E sem um sonho dourado.
Da laje,
Contemplava seu avião que sem
Rumo, descia ao chão…
Sem castelo encantado
E sem um sonho dourado.
Da laje,
Contemplava seu avião que sem
Rumo, descia ao chão…
Havia uma princesa,
Sem esperanças ou sequer dimensão,
E com a vida toda
Já escrita
Na palma da mão!
Sem esperanças ou sequer dimensão,
E com a vida toda
Já escrita
Na palma da mão!
Seus pais
Também foram reis,
Príncipe e princesa,
Que da vida
Enxergaram a tristeza…
Também foram reis,
Príncipe e princesa,
Que da vida
Enxergaram a tristeza…
Que, qual sonho doentio
E desatino de existência,
Viram também crescer no rosto a certeza
Das marcas da vida
Em face inocente.
E desatino de existência,
Viram também crescer no rosto a certeza
Das marcas da vida
Em face inocente.
Que sonhos possui a princesa?
Que louco e incerto,
A certeza!
Que louco e incerto,
A certeza!
Castelos e fadas,
Sonhos se embalam!
Mas, não vê a realidade no avião,
Que flutua com asas ao vento
E que por fim,
Acaba ao chão.
Sonhos se embalam!
Mas, não vê a realidade no avião,
Que flutua com asas ao vento
E que por fim,
Acaba ao chão.
Não há lágrimas,
Não há espanto,
Apenas o acalanto
De que por um tempo,
Essa pequena aeronave
Esteve ao vento.
Não há espanto,
Apenas o acalanto
De que por um tempo,
Essa pequena aeronave
Esteve ao vento.
E da laje,
Vê no tempo
A dureza da vida dispersa,
A alegria do efêmero
E simples…
Vê no tempo
A dureza da vida dispersa,
A alegria do efêmero
E simples…
E deseja,
Vá pequeno avião…
Mais longe!
Vá pequeno avião…
Mais longe!
Então, eu desejei:
Vá pequeno avião,
E até pode cair,
Mas escolhe um novo destino,
E em rodopios,
O seu próprio caminho…
Vá pequeno avião,
E até pode cair,
Mas escolhe um novo destino,
E em rodopios,
O seu próprio caminho…
E quem sabe mágico
Ou de num vento encantado
Que lá do céu sopre,
Nos tire daqui!
Ou de num vento encantado
Que lá do céu sopre,
Nos tire daqui!
Voe pequeno avião!
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