Joaquim Maria Machado de Assis nasceu a 21 de junho de 1839, no Rio de Janeiro, Brasil.
“Descobri uma lei sublime, a lei da equivalência das janelas, e estabeleci que o modo de compensar uma janela fechada é abrir outra, a fim de que a moral possa arejar continuamente a consciência.”
- Machado de Assis, in ‘Memórias Póstumas de Brás Cubas’
É considerado um dos maiores nomes da literatura em língua portuguesa. O Prémio Machado de Assis, atribuído pela Academia Brasileira de Letras, é o maior prémio literário brasileiro.
Filho do pintor e dourador Francisco José de Assis e de Maria Leopoldina Machado de Assis, de origem açoriana, Machado de Assis foi jornalista, contista, cronista, romancista, poeta e teatrólogo. É o fundador da cadeira nº. 23 da Academia Brasileira de Letras, tendo ocupado a presidência da Academia por mais de dez anos, que passou a ser chamada também de Casa de Machado de Assis.
A obra de Machado de Assis é imensa – inclui mais de dez romances, duzentos contos, dez peças teatrais, cinco coletâneas de poemas e sonetos e mais de seiscentas crónicas - e abrange quase todos os géneros literários. Mas foi em 1881 que publicou o livro que daria uma nova direção à sua carreira literária, “Memórias Póstumas de Brás Cubas”, considerado o introdutor do Realismo no Brasil. Trata-se de uma obra de grande originalidade, em que um defunto narra a sua história do fim para o princípio. A dedicatória - "ao verme que primeiro roeu estas frias carnes do meu cadáver" -, prima pela ironia e anuncia um romance num estilo desconcertante.
Morreu na mesma cidade onde nasceu, o Rio de Janeiro, a 29 de setembro de 1908.
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