Observamos, no passado recente, que a vida da maioria das pessoas era cercada por gente que compartilhava a mesma religião e o mesmo modo de encarar as coisas. Hoje, não. A globalização nos aproxima, entrelaça nossas vidas, nacional e internacionalmente, de forma complexa e intrincada. Vivemos, portanto, na presença constante da diferença. Na rua, no trabalho, através da TV e da internet, estamos o tempo todo em contato com pessoas cujas ideias e ideais são diferentes dos nossos. A era global transformou o nosso mundo em uma sociedade de estrangeiros.
Neste contexto, para se ter paz é preciso aprender a conviver com pessoas diferentes. Para se ter paz duas coisas são imprescindíveis: educação, que é a maior e única chave da dignidade humana e reciprocidade, isto é, compreender que cada um de nós tem alguma coisa que falta a alguém e que sentimos falta de algo que alguém tem. Por isso a paz envolve uma profunda crise de identidade: as fronteiras do eu e do outro precisam ser redesenhadas e a religião tem papel fundamental porque fala de paz e louva a paz.
Só na religião encontramos homens e mulheres que podem auxiliar na busca pela paz. São homens e mulheres que dedicaram suas vidas menos ao ruído do momento e mais à música da eternidade; não às areias movediças da arena política, mas à paisagem interior do espírito humano. Se os políticos têm força, as religiões têm algo muito mais forte: a influência. Se os políticos movem peças no tabuleiro, a religião muda vidas. A paz pode ser acordada, pelos políticos, em torno de uma mesa, mas é efêmera se, através da religião, não conquistar o coração dos homens.
Mas será que podemos ouvir a voz do Eterno em uma língua que não é a nossa? Podemos ver a presença Dele no rosto de um estrangeiro? Podemos sentir a presença Dele num texto diferente do nosso? A religião pode ser tanto uma fonte de discórdia como, também, a única opção na resolução de conflitos milenares. A primeira, conhecemos bem graças aos inúmeros conflitos que grassam pelo mundo; a segunda, ainda não foi experimentada, embora a tarefa de qualquer religião é tornar-se uma força ativa pela justiça e pela compaixão das quais a paz definitivamente depende.
O mundo já há muito deixou de ser uma máquina simples, é um ecossistema complexo e interativo no qual a diversidade pessoal, cultural e religiosa é parte da essência. Tentar reduzir essa diversidade por meio das muitas formas do fundamentalismo religioso é empobrecer o tecido social e revela uma trágica incompreensão das condições necessárias para que a vida possa florescer em toda sua plenitude.
Neste contexto, para se ter paz é preciso aprender a conviver com pessoas diferentes. Para se ter paz duas coisas são imprescindíveis: educação, que é a maior e única chave da dignidade humana e reciprocidade, isto é, compreender que cada um de nós tem alguma coisa que falta a alguém e que sentimos falta de algo que alguém tem. Por isso a paz envolve uma profunda crise de identidade: as fronteiras do eu e do outro precisam ser redesenhadas e a religião tem papel fundamental porque fala de paz e louva a paz.
Só na religião encontramos homens e mulheres que podem auxiliar na busca pela paz. São homens e mulheres que dedicaram suas vidas menos ao ruído do momento e mais à música da eternidade; não às areias movediças da arena política, mas à paisagem interior do espírito humano. Se os políticos têm força, as religiões têm algo muito mais forte: a influência. Se os políticos movem peças no tabuleiro, a religião muda vidas. A paz pode ser acordada, pelos políticos, em torno de uma mesa, mas é efêmera se, através da religião, não conquistar o coração dos homens.
Mas será que podemos ouvir a voz do Eterno em uma língua que não é a nossa? Podemos ver a presença Dele no rosto de um estrangeiro? Podemos sentir a presença Dele num texto diferente do nosso? A religião pode ser tanto uma fonte de discórdia como, também, a única opção na resolução de conflitos milenares. A primeira, conhecemos bem graças aos inúmeros conflitos que grassam pelo mundo; a segunda, ainda não foi experimentada, embora a tarefa de qualquer religião é tornar-se uma força ativa pela justiça e pela compaixão das quais a paz definitivamente depende.
O mundo já há muito deixou de ser uma máquina simples, é um ecossistema complexo e interativo no qual a diversidade pessoal, cultural e religiosa é parte da essência. Tentar reduzir essa diversidade por meio das muitas formas do fundamentalismo religioso é empobrecer o tecido social e revela uma trágica incompreensão das condições necessárias para que a vida possa florescer em toda sua plenitude.
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