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domingo, 20 de dezembro de 2020

Frida Kahlo e Diego Rivera

 Frida Kahlo era uma artista que infelizmente tinha sérios problemas de saúde que limitaram a sua vida. Casou aos 22 anos com Diego Rivera que tinha 43 anos na época.

Foi perdidamente apaixonada por Diego que a traiu infinitas vezes inclusive com sua própria irmã (com quem teve 6 filhos).

Mas ela voltava sempre para ele, porque o queria “mais do que a própria pele".

Ela foi deixada sozinha , trocada por outras por horas, até dias, meses, anos.

E foi ele, Diego Rivera quem pediu o divórcio.

Frida produz dezenas de pinturas após o divórcio, mas não consegue vendê-las. Cai em depressão e no álcool.

- "Diego me fez sofrer tanto que não pude perdoá-lo facilmente, mas ainda o amo, mais do que a minha vida, e ele sabe disso, e por isso age assim", confessa Frida à atriz Dolores del Río numa carta.

Frida Kahlo se calava diante das atitudes maléficas do marido.

Sua única expressão era a angústia profunda e o sofrimento vivido nessa conturbada vida conjugal no meio de uma série de doenças, acidentes, lesões e operações que sofreu ao longo da vida.

Tudo devidamente esboçados na sua arte pintada, escrita e vivida... Está tudo lá!

Frida era extremamente dependente e submissa a um homem que nunca a respeitou. Ela dependia emocionalmente dele.

Frida Kahlo morreu devido uma forte pneumonia, aos 47 anos, no dia 13 de julho de 1954, sozinha, na Casa Azul.

Na sua última descrição da sua agenda, ela desabafa: - "Espero que minha partida seja feliz, e espero nunca mais regressar - Frida".

A frase sugere suicídio pelos medicamentos, mas os médicos constataram que a causa da morte foi embolia pulmonar.

Diego reconhece os tormentos de Frida em um relato a March, e ensaia um "mea culpa":

- "Tarde demais, percebi que a parte mais maravilhosa da minha vida tinha sido meu amor por Frida, embora realmente não pudesse dizer que, se tivesse outra oportunidade, eu me comportaria com ela de maneira diferente. Todo homem é um produto da atmosfera social em que cresce e eu sou quem sou. Não tive nunca moral alguma e vivi apenas para o prazer, onde quer que o encontrasse [...] Se amava uma mulher, quanto mais a amava, mais desejava magoá-la. Frida foi apenas a vítima mais óbvia desta desagradável característica da minha personalidade."




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