Rio de Janeiro
São Paulo
História das escolas
GRES Inocentes de Belford Roxo
A Inocentes
de Belford Roxo desfilou desde a sua fundação no carnaval carioca. Seu primeiro
desfile foi em 1994 com o enredo "Alô alô carnaval, taí Carmem
Miranda". Seu primeiro campeonato veio pelo Grupo de acesso C em 1998. No
ano seguinte, a Inocentes foi a vice-campeã do Grupo de acesso B, com o enredo
Viva a Baixada, longos passos do progresso rumo ao Terceiro Milênio. Em 2000,
homenageou a cidade de Petrópolis na sua estreia pelo Grupo de acesso A, com o
enredo Petrópolis, roxo de amor por você. A escola ficou na quinta colocação.
Seu presidente na época era Reginaldo Gomes.
No carnaval
de 2001 contou na avenida a história da Região dos Lagos. Porém a escola,
devido a dificuldades financeiras, não conseguiu realizar o mesmo feito de
2000, amargando a penúltima colocação, e o consequente rebaixamento. Logo após
o rebaixamento, passou a ser chamar Inocentes da Baixada.
Em 2005, com
o retorno ao município de Belford Roxo e com a volta de Reginaldo Gomes, a
agremiação volta a ter seu nome de batismo. Desfilando pelo grupo B com o
enredo: O Ouro do Lixo - De Onde Vai, Para Onde Vem, Reciclando Com Pé No
Futuro, conseguindo a quinta colocação.
No ano
seguinte, reedita o sucesso do Império Serrano, Lenda das sereias rainha do mar
de 1976, e obtém a terceira colocação. No ano de 2007, com o enredo Chatô, a
fanfarra do homem sério mais engraçado do Brasil, deWagner Gonçalves, leva para
a avenida o lado irreverente de Chatô. Neste ano a Inocentes levou o
vice-campeonato.
Já em 2008,
após a saída de Wagner Gonçalves, que foi para a Cubango, a escola traz o
enredo: Ewe, a Cura Vem da Floresta, de Jorge Caribé, conquistando o Grupo de
acesso B e garantindo assim a ascensão ao Grupo de acesso A em 2009.
Para o
carnaval 2009, a escola belforroxense trouxe como puxador o consagrado
Dominguinhos do Estácio, e como carnavalesco, Fran-Sérgio da campeoníssima
comissão de carnaval da Beija-Flor[2], que estreia carreira-solo, substituindo
Roberto Szaniecki, homenageou Leonel Brizola com o enredo Do Rio Grande do Sul
ao Rio de Janeiro, a Inocentes canta Brizola, a voz do povo brasileiro. A
escola ficou em 9º lugar (penúltima colocação) com 235,9 pontos, permanecendo,
porém, no Grupo de Acesso. Embora a LESGA tenha decidido não rebaixar nenhuma
escola para o Grupo Rio de Janeiro 1, da AESCRJ, a Inocentes não cairia, já que
o regulamento da instituição previa o rebaixamento, apenas, da última colocada,
Caprichosos de Pilares, que somou 235,3 pontos e amargou a última colocação.
Decidiu, assim a LESGA em virtude da crise mundial que atrapalhou a preparação
das agremiações e, também, do atraso nos repasses das subvenções prometidas
pela Prefeitura do Rio de Janeiro.
Em 2010
falando sobre Água conseguiu um surpreendente vice-campeonato perdendo só para
campeã São Clemente, o que gerou a desconfiança de pessoas de outras escolas,
pelo fato de a escola ser presidida pelo presidente da LESGA.
Para 2011, a
Inocentes apostará num enredo sobre a banda paulista Mamonas Assassinas, do
carnavalesco Cristiano Bara. além disso trouxe Celino Dias como intérprete
principal, colocou Mestre Washington como diretor de bateria. Seu samba foi
escolhido no mês de outubro, com uma fusão entre as obras de duas entre as
quatro parcerias finalistas.[3] além de ter como rainha de bateria, a inspetora
da Polícia civil Isabella Picanço[4], que viria a ser princesa do carnaval
desse ano. mas com um desfile ruim, conseguiu ficar no grupo, terminando na 8º
colocação.
Para o
carnaval 2012, a escola trouxe de volta o carnavalesco Wagner Gonçalves[5], que
traz um enredo sobre a cidade de Corumbá. Além disso, traz Thiago Brito, que
estava na Caprichosos de Pilares, para ser seu novointérprete[6] e como rainha
de bateria Luciana Picorelli. A escola fez um desfile correto, sem empolgar,
mais para ganhar o carnaval; o que conseguiu, mas causando polêmica por ter
sido apontada como campeã três meses antes do carnaval.
Para 2013, na
sua estreia no Especial, a escola renovou com o carnavalesco Wagner Gonçalves e
trouxe o um dos melhores casais de mestre-sala e porta-bandeira do carnaval:
Rogerinho e Lucinha Nobre. e dos experientesWantuir, dividindo a função de
intérprete, com Thiago Brito. e Mestre Celinho, que comanda a bateria, junto
com Mestre Washigton. tendo a frente, Lucilene Caetano.
GRCES Mancha
Verde
A Mancha
Verde, ainda como torcida, foi fundada em 1983, resultado da fusão de três
antigas torcidas organizadas - Império Verde, Inferno Verde e Grêmio Alviverde.
No começo do
ano de 1995, a Mancha Verde (Palmeiras) decidiu participar do Carnaval, acertando
sua participação junto à UESP, e alterando seu estatuto. Porém, devido à uma
briga entre torcedores da Mancha e da torcida Independente, do São Paulo Futebol
Clube, a justiça decretou, ainda naquele ano, a extinção do então Grêmio
Recreativo Esportivo Cultural Torcida Mancha Verde como pessoa jurídica.
Como os
integrantes da torcida continuaram se reunindo após isso, para que continuassem
a poder fazê-lo de modo oficial, em 18 de outubro de 1995 assinaram a
oficialização do Grêmio Recreativo Cultural Bloco Carnavalesco Mancha Verde.
Embora a Mancha como escola de samba tenha sido criada com novos CNPJ e
estatuto, seus integrantes a consideram como a continuação da torcida extinta.
Anos mais tarde, seria criada a torcida Mancha Alvi-Verde, desvinculada juridicamente
da antiga torcida e então somente escola de samba.
Em 1996, ano
de seu primeiro desfile, com um enredo alertando para a destruição da natureza,
ficou em segundo lugar no Grupo de Espera (subindo para o Grupo Especial dos
Blocos), em seu primeiro desfile oficial. No ano seguinte, cantando a
"Noite paulistana, um convite ao prazer", vence pela primeira vez o
concurso dos blocos do carnaval paulistano.
Em 1998,
tendo como enredo a palmeira, árvore indiana que veio para o Brasil, torna-se
bicampeã do Grupo Especial dos Blocos Paulistanos. Tudo levava a crer que a
Mancha Verde poderia ter sucesso semelhante a Gaviões da Fiel, escola também
oriunda de torcidas organizadas.
Na tentativa
do terceiro título consecutivo, o já consagrado bloco alviverde acaba em
segundo lugar, com o enredo "Vinho, o néctar dos deuses". Mesmo
assim, foi consolidando-se como uma promissora escola de samba, tendo inclusive
o seu samba cantado por Quinho, famoso intérprete de sambas-enredo.
Em 2000, a
Mancha Verde estreia com escola de samba. Cantando um enredo questionador sobre
os 500 anos do Brasil ("Brasil, que história é essa?"), fica em
segundo lugar no Grupo 3 Oeste do carnaval de São Paulo, ficando atrás apenas
da Lavapés, a primeira escola de samba paulistana. Este resultado eleva a
escola ao Grupo 2.
Cantando os
orixás no carnaval de 2001, vence pela primeira vez como escola de samba e
ascende ao Grupo 1A, prosseguindo a sua vertiginosa senda de vitórias em apenas
seis desfiles. No ano seguinte, homenageando a Força Sindical, vence o Grupo 1A
e se aproxima do Grupo Especial do Carnaval de São Paulo.
Em 2003, uma
nova meta a ser alcançada pela surpreendente e jovem escola de samba: chegar à
elite do samba de São Paulo. Exaltando a cor mais brilhante no coração
palmeirense - verde -, a Mancha Verde mostra a sua força perante as escolas de
maior tradição que compunham àquele grupo (como Tom Maior, GRES Pérola Negra e
Unidos de São Lucas). Por razões até hoje contestadas, a escola fica em
terceiro lugar, meio ponto atrás da vice-campeã Imperador do Ipiranga e um atrás
da campeã Acadêmicos do Tatuapé, as escolas que voltaram ao Grupo Especial.
Mas, ao invés
do arrefecimento, o aguerrimento. Consertando os equívocos e aperfeiçoando as
virtudes, a Mancha provou ser uma escola estruturada no carnaval de 2004.
Cantando "A saga italiana em terra paulistana", faz um desfile sem
erros e conquista, enfim, o tão sonhado título do Acesso e sobe ao Grupo
Especial paulistano, ao mesmo tempo em que a co-irmã Gaviões da Fiel caiu ao Acesso.
Em 2005, ano
de sua primeira participação no grupo especial no Carnaval de São Paulo,
terminou na 12ª colocação.
Em 2006, a
Mancha Verde forma, juntamente com a Gaviões da Fiel, o Grupo Especial das
Escolas de Samba Desportivas. O regulamento da Liga prevê que caso duas
escolas, que sejam ligadas a agremiações desportivas, estejam no Grupo
Especial, as mesmas formariam um outro grupo, que só teria escolas de samba
ligadas a torcidas de futebol. Após muita polêmica, a Gaviões consegue, dias
antes do carnaval, uma liminar que lhe garante o direito de disputar o Grupo
Especial, porém tal direito é negado à Mancha Verde, pois a Gaviões argumentou
na justiça que tendo sido convidada pela Liga em finais dos anos 80, não teria
esta o direito de impedi-la de disputar agora. Já Mancha tentou provar que por
ser uma pessoa jurídica diferente, não seria ligada a nenhuma torcida
organizada. O juiz, porém, usou como base para indeferir tal pedido o texto que
constava no então site da entidade, que acabou funcionando como uma confissão
da tese contrária. A Mancha foi assim obrigada a desfilar sozinha no Grupo de
Escolas de Samba Desportivas, onde torna-se campeã. Porém às vésperas do
desfile, a Mancha conseguiu negociar com a Liga a transferência do desfile, da
madrugada de domingo para segunda, inicialmente a data prevista, para a
madrugada de sábado para domingo, junto com as escolas do Grupo Especial, sendo
também avaliada pelos mesmos jurados deste grupo. Essa avaliação lhe garantiu a
sétima colocação geral, muito embora a Liga não reconheça esta classificação.
Em 2007, a
Mancha Verde novamente foi colocada sozinha num grupo à parte, sendo obviamente
declarada campeã deste grupo, e inclusive participando do desfile das campeãs,
onde desfilou logo após a Gaviões da Fiel. Em relação ao Grupo Especial, obteve
a décima-primeira colocação.
Em 2008, o
Grupo Especial das Escolas de Samba Desportivas deixou de existir, fazendo com
que Gaviões da Fiel e Mancha Verde voltassem a disputar com as outras escolas o
título do Grupo Especial no carnaval.
Em 2009,
falando sobre o estado de Pernambuco, com o tema Pernambuco: uma nação
cultural!, a escola terminou na 10º colocação.
Em 2010, a
Mancha Verde teve como enredo Aos Mestres com Carinho! Mancha Verde
"ensina" como criar identidade! e teve também a volta do intérprete
Celsinho que veio do Camisa Verde e Branco e também o carnavalesco Cebola, que
estava na Mocidade Independente no carnaval carioca em 2009. tendo sumido antes
do desfile[1]. No final, conseguiu ficar em 4º lugar, à frente de escolas como
Gaviões da Fiel e X-9 Paulistana. Não se sagrou campeã por apenas um ponto:
269, contra 270 da Rosas de Ouro. Ficou em 4º lugar,a sua melhor colocação em
toda a sua história.
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