Joaquim Ribeiro de Avelar (1821-1888), Visconde de Ubá, e sua esposa Mariana Velho da Silva (1827 - 1898), Viscondessa de Ubá. Fotografia de Insley Pacheco, 1870.
Filho bastardo do Barão de Capivari, Joaquim Ribeiro de Avelar foi um influente fazendeiro de Paty de Alferes, Rio de Janeiro.
Foi criado sob a orientação do pai e das tias paternas na Fazenda do Pau Grande. Maior de idade, fez uma viagem de instrução à Europa, e no regresso teve o casamento acertado por seu pai.
Casou no ano de 1849 com Mariana Velho da Silva (1827 - 1898), filha do conselheiro José Maria Velho da Silva e Leonarda Maria Velho da Mota, dama de honra da Imperatriz Dona Teresa Cristina
Tiveram dez filhos. Dentre os filhos, Maria José Velho de Avelar, a esposa do Barão de Muritiba (filho do Marquês de Muritiba) e dama de companhia da Princesa Isabel, e Antônio Ribeiro Velho de Avelar, advogado e deputado estadual.
Libertou, antes de 13 de maio de 1888, todos os escravos de suas fazendas. Foi abastado capitalista e grande fazendeiro, proprietário da Fazenda do Pau Grande e de várias outras propriedades na região de Paty do Alferes e nas cidades do Rio de Janeiro e Petrópolis. A casa de veraneio de Petrópolis que possuía foi o local emprestado onde as princesas Isabel e Leopoldina passaram a lua de mel.
Sua mulher foi uma das principais incentivadoras das religiosas francesas da Ordem de Nossa Senhora de Sion terem estabelecido no Brasil, especialmente em Petrópolis, o famoso Colégio Sion.
Era tenente-coronel da Guarda Nacional. Foi visconde com as honras de grandeza por decreto de 14 de março de 1887.
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