Ele levou terror pelos mares por apenas três anos (entre 1716 e 1718), saqueando implacavelmente as colónias inglesas da costa sudeste da América do Norte e do Mar das Caraíbas. Tempo suficiente para se converter em um dos mais célebres piratas de sua época. Seu nome? Edward Teach, o Barba Negra.
Nascido em 1680, em Bristol, na Inglaterra, Edward servia num navio corsário baseado na Jamaica, quando decidiu virar pirata, assumindo a identidade de Barba Negra. Para isso, deixou os cabelos revoltos e a barba crescerem e passou a fazer uso de artifícios psicológicos para adquirir respeito e obter uma rápida rendição de suas vítimas. Entre outras artimanhas, usava objetos acesos emaranhados no cabelo para se envolver em fumaça e cheiro de enxofre. Não é por acaso, que não havia quem não tremesse ao ver flutuar a sua bandeira, representando um esqueleto perfurando um coração com uma lança ou, mais provavelmente, um pano preto com uma caveira no centro — o célebre emblema dos piratas.
Em junho de 1718, o QAR encalhou em um banco de areia na costa da Carolina do Norte. A sorte do pirata parecia ter acabado: seu esplêndido navio estava perdido. Depois de fugir e de uma longa perseguição, em 22 de novembro foi atacado por forças avassaladoras comandadas pelo tenente da Marinha britânica Robert Maynard, enviado pelo governador da Virgínia.
Após uma árdua batalha, Barba Negra foi morto em combate. Seu corpo exibia 25 ferimentos, incluindo 5 de tiros. Sua cabeça decepada foi presa na ponta do gurupés do navio de Maynard.
Esta é uma réplica em escala real de um dos navios piratas mais fantástico da história: o “Queen Anne’s Revenge” (A Vingança da Rainha Ana).
Nenhum comentário:
Postar um comentário