Este templo dórico incrivelmente preservado foi abandonado antes mesmo de ser concluído.
No topo de uma colina com vista para o Golfo de Castellammare, fora das ruínas da antiga cidade de Segesta, está um templo dórico maravilhosamente bem preservado.
Acredita-se que a antiga estrutura tenha sido construída por volta de 420 aC por um arquiteto de Atenas e é regularmente considerada o melhor exemplo remanescente de arquitetura dórica na Europa.
A ordem dórica era uma das três ordens da arquitetura grega e romana (as outras duas são jônicas e a coríntia).
Este templo, que felizmente sobreviveu à destruição que se seguiu ao saque cartaginês de Segesta, é uma fantástica relíquia daquela época arquitetônica.
Mas, estranhamente, por melhor que seja a estrutura, ela tem vários componentes que sugerem que o templo nunca foi realmente concluído.
As colunas não foram caneladas como normalmente seriam em um templo dórico acabado.
Além disso, as abas que foram usadas para levantar os blocos da base no lugar nunca foram removidas.
O templo também não tem naos (câmara interna) e acredita-se que o edifício nunca recebeu um telhado. Ainda mais, parece que o templo nunca recebeu qualquer ornamentação pintada ou esculpida, um altar ou qualquer dedicação a uma divindade em particular.
Outra característica notável deste templo claramente grego é o fato de que a cidade a que servia nem mesmo era grega, já que esta parte da Sicília era habitada pelo povo elímio. Segesta foi fundada muito antes de a cidade começar a aparecer nos registros gregos, apesar do fato de os historiadores gregos afirmarem que os colonos de Tróia a criaram.
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