O processo de fundação do Instituto Geográfico e Histórico do Amazonas começou no dia 11 de março de 1917, data da primeira ata de reunião, onde foi designada uma comissão para elaborar o estatuto da instituição. Entre os nomes responsáveis da comissão estão Bernardo de Azevedo da Silva Ramos, Vivaldo Palma Lima, Henrique Rubin, Antonio Ribeiro Clemente Bittencourt e Agnello Bittencourt, sendo os três últimos coronéis
De acordo com o estatuto de fundação de 1917, o instituto esta apto a realizar pesquisas nas mais diversas áreas, como: história, antropologia, filosofia, astronomia, botânica, sobre os limites estaduais da região, geologia, agricultura, comércio, navegação, além da capacidade de tratos com os mais diversos documentos a respeito da região. Assim como o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro à época de sua fundação, o IGHA também possuía fortes vínculos com o Estado, sendo a narrativa cultural passada pelo instituto tida como oficial. O instituto também possuía a função de preencher lacunas quanto a produção intelectual amazonense
O IGHA é localizado, desde a sua fundação em 1917, na Rua Frei José dos Inocentes, em um prédio de dois andares no centro histórico de Manaus. No acervo do instituto contém documentos legais, folhetos, revistas e jornais. Esses documentos são da época do Segundo Reinado do Império e da Primeira República. Entre as peças de destaque são obras pictóricas de Aurélio de Figueiredo, irmão de Pedro Américo, retratando o Imperador Dom Pedro II e a Princesa Isabel
Seu patrimônio atual contém mais de mil peças, entre cerâmicas, instrumentos de madeira, ossos, arcos, flechas, objetos de adornos de guerra, cocares, igaçabas, conchas de moluscos etc. Entre elas, destaque para uma estatueta de pedra antropozoomorfa – a peça mais rara desse museu –, as urnas funerárias da subtradição Guarita, os muiraquitãs (amuletos indígenas, em pedra), além de diversos objetos relacionados à Revolução Acreana.
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