Para os índios permanecerem nas aldeias jesuíticas, havia uma necessidade primordial: não faltar alimentos. Caso faltasse alimentação, os índios reduzidos abandonavam suas reduções e voltavam a viver segundo seus hábitos, crenças e costumes.
Visando a suprir essa necessidade, o gado foi introduzido nas reduções do Rio Grande do Sul em 1634, pelo jesuíta Cristóvão de Mendoza.
O gado também seria utilizado na agricultura e no transporte.
Quando os bandeirantes atacaram as reduções do Rio Grande do Sul, os jesuítas transferiram o gado para o sul do rio Jacuí, hoje a campanha gaúcha.
Esse gado, encontrando boas pastagens e águas, reproduziu-se, formando a Vacaria do Mar, composta por rebanho de gado chamado "chimarrão".
Desses rebanhos era retirado o gado para alimentar os índios das reduções da margem direita do rio Uruguai.
Mais tarde, portugueses e espanhóis descobriram a Vacaria do Mar e deram inicio à exploração desordenada do gado.
Eram abatidos animais para tirar couro e sebo, assim como eram retiradas tropas de gado muar e bovino para serem vendidas em São Paulo, na feira de Sorocaba.
Essas tropas, na sua grande maioria, iriam alimentar os escravos que trabalhavam nas minas de Minas Gerais e servir para o transporte de carga.
Em 1739, não mais havia gado nessa vacaria.
OBSERVAÇÃO: Diz-se de gado Vacum :
Conjunto de touros, vacas, muares, cavalos, ovelhas e/ou cabras
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