Morre um dos últimos Deuses da musica sertaneja.
O cantor sertanejo Tinoco, morto na madrugada desta sexta-feira (4), começou a ser velado por volta das 12h no Cemitério da Quarta Parada, no Belém, na zona leste de São Paulo.
José Perez, 91 anos, estava internado no Hospital Municipal Ignácio de Proença de Gouvêa, na Mooca, e morreu de insuficiência respiratória.
Elcio Perez, 66 anos, um dos filhos do sertanejo, Elcio Perez, disse que esteve na casa do pai na quinta-feira (3) e já o encontrou passando mal. "Ele estava ofegante e me pediu um beijo. Foi então que senti que a temperatura dele estava muito alta. Chamei uma ambulância imediatamente", contou Elcio durante o velório.
O enterro está programado para as 17h no Cemitério da Vila Alpina, também na zona leste. O cantor tinha apresentação marcada para a Virada Cultural em São Paulo neste final de semana; a assessoria de imprensa do evento ainda não sabe se algum artista substituirá o cantor.
Carreira
Tinoco formou uma das duplas sertanejas mais famosas e respeitadas do País ao lado do irmão mais novo João Salvador Perez, o Tonico, ainda nos anos 30.
Com a paixão pela música herdada dos avós maternos, Olegário e Izabel, Tonico e Tinoco começaram a carreira em 1930, quando moravam em Botucatu, no interior de São Paulo. A primeira apresentação profissional aconteceu cinco anos mais tarde, junto com um primo, em show em uma quermesse local.
Em 1941 a família se mudou para a capital paulista e, devido às dificuldades financeiras, começaram a fazer apresentações aos finais de semana, ao lado de Raul Torres Florêncio, como o trio Os Três Batutas do Sertão.
Increveram-se em um programa de calouros na Rádio Emissora de Piratininga, chegando à final do concurso, quando foram aplaudidos de pé pelo público. Outros violeiros da competição também se emocionaram e cumprimentaram a dupla que já dava sinais de sucesso.
A partir daí começaram a colher os frutos e, no início da década de 50, já eram considerados um dos maiores nomes da música sertaneja no País. Nos anos 60, realizaram quase mil gravações, dividas em 83 álbuns. A dupla teve fim com a morte de Tonico, em 1994.
Durma em paz mestre.
O cantor sertanejo Tinoco, morto na madrugada desta sexta-feira (4), começou a ser velado por volta das 12h no Cemitério da Quarta Parada, no Belém, na zona leste de São Paulo.
José Perez, 91 anos, estava internado no Hospital Municipal Ignácio de Proença de Gouvêa, na Mooca, e morreu de insuficiência respiratória.
Elcio Perez, 66 anos, um dos filhos do sertanejo, Elcio Perez, disse que esteve na casa do pai na quinta-feira (3) e já o encontrou passando mal. "Ele estava ofegante e me pediu um beijo. Foi então que senti que a temperatura dele estava muito alta. Chamei uma ambulância imediatamente", contou Elcio durante o velório.
O enterro está programado para as 17h no Cemitério da Vila Alpina, também na zona leste. O cantor tinha apresentação marcada para a Virada Cultural em São Paulo neste final de semana; a assessoria de imprensa do evento ainda não sabe se algum artista substituirá o cantor.
Carreira
Tinoco formou uma das duplas sertanejas mais famosas e respeitadas do País ao lado do irmão mais novo João Salvador Perez, o Tonico, ainda nos anos 30.
Com a paixão pela música herdada dos avós maternos, Olegário e Izabel, Tonico e Tinoco começaram a carreira em 1930, quando moravam em Botucatu, no interior de São Paulo. A primeira apresentação profissional aconteceu cinco anos mais tarde, junto com um primo, em show em uma quermesse local.
Em 1941 a família se mudou para a capital paulista e, devido às dificuldades financeiras, começaram a fazer apresentações aos finais de semana, ao lado de Raul Torres Florêncio, como o trio Os Três Batutas do Sertão.
Increveram-se em um programa de calouros na Rádio Emissora de Piratininga, chegando à final do concurso, quando foram aplaudidos de pé pelo público. Outros violeiros da competição também se emocionaram e cumprimentaram a dupla que já dava sinais de sucesso.
A partir daí começaram a colher os frutos e, no início da década de 50, já eram considerados um dos maiores nomes da música sertaneja no País. Nos anos 60, realizaram quase mil gravações, dividas em 83 álbuns. A dupla teve fim com a morte de Tonico, em 1994.
Durma em paz mestre.
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