Novo tremor atinge o Japão; área de isolamento nuclear é ampliada
Um forte terremoto de 7,1 graus foi registrado nesta segunda-feira no nordeste do Japão, perto da central nuclear de Fukushima, exatamente um mês depois da catástrofe que provocou milhares de mortes. As autoridades emitiram um alerta de tsunami, que pouco depois foi suspenso.
Como precaução, os funcionários da central de Fuskushima foram retirados da usina e a energia elétrica do local foi cortada, anunciou a Tepco (Tokyo Electric Power Co.), proprietária da central.
"A empresa ordenou aos trabalhadores que saíssem e se refugiassem em um edifício resistente a terremotos", afirmou um porta-voz da Tepco. "A injeção de água para resfriar os três reatores foi suspensa quando a energia elétrica foi cortada", completou.
Momentos depois, a Agência de Segurança Nuclear japonesa anunciou que o fornecimento de energia elétrica foi restabelecido.
O tremor aconteceu às 17h16 (5h16 de Brasília) e o epicentro foi localizado a 10 km de profundidade, informou o Centro de Geofísica dos Estados Unidos (USGS).
O terremoto ocorreu ao sul do município de Fukushima, afetado há exatamente um mês por tremor de 9,0 graus, seguido de um devastador tsunami. Apesar das precauções, a agência de notícias Kyodo informou que não foi registrado nenhum dano na central.
O terremoto foi sentido em Tóquio, a 170 km do epicentro.
VÍTIMAS
Mais cedo, os japoneses respeitaram um minuto de silêncio em memória das vítimas do terremoto e tsunami de 11 de março, que segundo o balanço mais recente deixou 28 mil mortos e desaparecidos.
O governo japonês decidiu ampliar a área de segurança ao redor da central de Fukushima, que é atualmente de um radio de 20 km, anunciou o porta-voz do governo, Yukio Edano.
O risco de vazamento de grande alcance diminuiu consideravelmente, mas a exposição prolongada a doses de radioatividade pouco elevadas constitui um perigo que justifica a medida, segundo Edano.
De acordo com o porta-voz, a nova área de segurança não será circular nem geral.
O primeiro-ministro japonês, Naoto Kan, publicou nesta segunda-feira uma carta em vários jornais do mundo para manifestar a gratidão pela ajuda recebida pelo Japão.
"Em um momento de desespero, pessoas de todo o planeta se uniram a nós. Elas nos inspiraram com esperança e coragem", afirma Kan no texto, que tem como título "Obrigado pelo Kizuna (vínculos de amizade)", publicado em jornais de países como China, Coreia do Sul, Estados Unidos, França e Rússia, entre outros).
"Apreciamos sinceramente os testemunhos de amizade que nos enviaram nossos amigos em todo o mundo e quero agradecer a cada nação, a cada organização e a você mesmo do fundo do meu coração", completa a carta do premiê japonês.
ISOLAMENTO NUCLEAR
Após o novo tremor, a área de isolamento em torno de uma usina nuclear foi ampliada devido a elevados níveis de radiação acumulada.
O governo anunciou mais cedo que devido à contaminação por radiação, iria encorajar as pessoas a deixar algumas áreas além da área de exclusão de 20 quilômetros da usina.
Crianças, grávidas e pacientes hospitalizados devem ficar fora em algumas áreas a 20 ou 30 quilômetros do complexo nuclear, disse o secretário-chefe do gabinete, Yukio Edano.
"Os novos planos de retirada visam assegurar a segurança contra os riscos de morar lá por meio ano ou um ano", disse ele, acrescentando não haver necessidade de retirada imediata.
Um forte terremoto de 7,1 graus foi registrado nesta segunda-feira no nordeste do Japão, perto da central nuclear de Fukushima, exatamente um mês depois da catástrofe que provocou milhares de mortes. As autoridades emitiram um alerta de tsunami, que pouco depois foi suspenso.
Como precaução, os funcionários da central de Fuskushima foram retirados da usina e a energia elétrica do local foi cortada, anunciou a Tepco (Tokyo Electric Power Co.), proprietária da central.
"A empresa ordenou aos trabalhadores que saíssem e se refugiassem em um edifício resistente a terremotos", afirmou um porta-voz da Tepco. "A injeção de água para resfriar os três reatores foi suspensa quando a energia elétrica foi cortada", completou.
Momentos depois, a Agência de Segurança Nuclear japonesa anunciou que o fornecimento de energia elétrica foi restabelecido.
O tremor aconteceu às 17h16 (5h16 de Brasília) e o epicentro foi localizado a 10 km de profundidade, informou o Centro de Geofísica dos Estados Unidos (USGS).
O terremoto ocorreu ao sul do município de Fukushima, afetado há exatamente um mês por tremor de 9,0 graus, seguido de um devastador tsunami. Apesar das precauções, a agência de notícias Kyodo informou que não foi registrado nenhum dano na central.
O terremoto foi sentido em Tóquio, a 170 km do epicentro.
VÍTIMAS
Mais cedo, os japoneses respeitaram um minuto de silêncio em memória das vítimas do terremoto e tsunami de 11 de março, que segundo o balanço mais recente deixou 28 mil mortos e desaparecidos.
O governo japonês decidiu ampliar a área de segurança ao redor da central de Fukushima, que é atualmente de um radio de 20 km, anunciou o porta-voz do governo, Yukio Edano.
O risco de vazamento de grande alcance diminuiu consideravelmente, mas a exposição prolongada a doses de radioatividade pouco elevadas constitui um perigo que justifica a medida, segundo Edano.
De acordo com o porta-voz, a nova área de segurança não será circular nem geral.
O primeiro-ministro japonês, Naoto Kan, publicou nesta segunda-feira uma carta em vários jornais do mundo para manifestar a gratidão pela ajuda recebida pelo Japão.
"Em um momento de desespero, pessoas de todo o planeta se uniram a nós. Elas nos inspiraram com esperança e coragem", afirma Kan no texto, que tem como título "Obrigado pelo Kizuna (vínculos de amizade)", publicado em jornais de países como China, Coreia do Sul, Estados Unidos, França e Rússia, entre outros).
"Apreciamos sinceramente os testemunhos de amizade que nos enviaram nossos amigos em todo o mundo e quero agradecer a cada nação, a cada organização e a você mesmo do fundo do meu coração", completa a carta do premiê japonês.
ISOLAMENTO NUCLEAR
Após o novo tremor, a área de isolamento em torno de uma usina nuclear foi ampliada devido a elevados níveis de radiação acumulada.
O governo anunciou mais cedo que devido à contaminação por radiação, iria encorajar as pessoas a deixar algumas áreas além da área de exclusão de 20 quilômetros da usina.
Crianças, grávidas e pacientes hospitalizados devem ficar fora em algumas áreas a 20 ou 30 quilômetros do complexo nuclear, disse o secretário-chefe do gabinete, Yukio Edano.
"Os novos planos de retirada visam assegurar a segurança contra os riscos de morar lá por meio ano ou um ano", disse ele, acrescentando não haver necessidade de retirada imediata.
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