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domingo, 3 de março de 2024

Fotografias da cidade do Rio sob as lentes de Revert Henrique Klumb (1855-1866)

 A Cidade do Rio de Janeiro, a então Corte Imperial Brasileira. Fotografias de  Revert Henrique Klumb (1855-1866). Acervo da Biblioteca Nacional, Rio de Janeiro 


Em 1889, a cidade do Rio de Janeiro, então capital do Brasil Império, tinha 520 mil habitantes, sendo o maior centro urbano do Brasil na Época.


Em 1856, no início do Reinado de Dom Pedro II, o Rio se tornara “a cidade dos pianos”, era desde a época de Dom João VI o epicentro da Literatura, do Teatro, das Artes e Ciências no País, centro a corte sede da Academias Imperiais de Música, Belas Artes e Medicina, além do Clube de Engenharia.


Os viajantes que visitavam o Rio de Janeiro se surpreendiam com a rapidez das mudanças sofridas pela cidade. Um deles, o inglês Gardner, comentou: "O grande desejo dos habitantes parece ser o de dar uma fisionomia europeia à cidade. Uma das mais belas ruas da cidade é a Rua do Ouvidor, não porque seja mais larga, mais limpa ou melhor pavimentada que as outras, mas porque é ocupada principalmente por modistas francesas, joalheiros, alfaiates, livreiros, sapateiros, confeteiros, barbeiros".


No Rio de Janeiro, a iluminação pública a gás foi instalada em 1854. Serviços de transporte foram criados, surgindo as carruagens e os bondes puxados por tração animal nas ruas das cidades para viabilizar a locomoção de parte da população. 


Um incipiente sistema de coleta de esgoto foi instalado na capital, a partir da década de 1860, para substituir o serviço realizado por escravos, conhecidos como tigres, que transportavam os dejetos domésticos em grandes tonéis para despejá-los no mar.


Teatros e outras formas de entretenimento, como saraus e festas em casas de pessoas ilustres, foram se constituindo para atender às demandas da população que crescia. 


A elite do café passava a morar na capital, retirando seus filhos das fazendas e levando-os para a cidade, principalmente com o objetivo de educá-los. 


Nos anos 1870, o número de escolas públicas criadas na Corte dobrou: de 45 passou para 95 no final da década. Associações e Sociedades particulares, leigas e religiosas, também participaram das discussões e implementavam projetos educacionais, auxiliando o governo imperial na construção dos primeiros prédios escolares de grandes dimensões arquitetônicas, edificados para abrigarem entre 500 e 600 crianças. Desse modo foram erguidos, entre 1870 e 1880, os chamados "palácios escolares" da Corte.


A primeira experiência oficial com energia elétrica foi iniciativa de D.Pedro II, que em 1879 – mesmo ano em que Thomas Edison, que inventou, entre outras coisas, a lâmpada incandescente, construiu a central elétrica para Nova York – inaugurou a iluminação da antiga Estação da Corte da Estrada de Ferro Central do Brasil. O diretor da estação na época era o jovem engenheiro Francisco Pereira Passos, que anos depois viria a ser o prefeito das reformas urbanas. Fonte: O processo de urbanização no Brasil -. 1999


































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